O que torna uma família feliz?
Como ter uma família sólida e estável?
a) Essas são perguntas que sociólogos,
conselheiros matrimoniais e milhares de casais fazem há décadas.
b) Três mil famílias foram analisadas por vários
pesquisadores, e seis qualidades mostraram-se comuns a todas elas. De modo que,
mesmo tendo problemas, elas permaneciam unidas. Vamos analisar essas qualidades
e tirar lições para nós.
I.
Compromisso (I
Tim. 5:8)
1. Os membros de uma família feliz têm um
sentido de compromisso entre si. Valorizam sua família, como unidade, acima de
suas necessidades individuais. (Prov. 31:10).
2. Isto não é fácil. Estas famílias não estão
protegidas contra problemas e afrontas. A diferença vital é que os problemas,
por mais difíceis que se apresentem, não destroem o sentido de compromisso
familiar.
II.
Apreço
1. Os membros de uma família sólida se apreciam
mutuamente. Vivem dando e recebendo expressões de apreço. Abraços e palavras
carinhosas são comuns entre eles. Evitam levantar a voz, agredir ou ofender e,
quando assim agem, são capazes ou humildes o suficiente para pedir perdão e
perdoar.
2. É um quadro bastante diferente do que vivem
aquelas famílias em que o esposo, a esposa e os filhos quando se cruzam
aproveitam para criticar, menosprezar e discutir por mesquinharias.
3. Numa verdadeira família, cada um se refere ao
outro sempre em termos positivos. (Prov. 16:24; 31:28 e 29).
III.
Comunicação
1. Alguém calculou que os casais têm em média 17
minutos de conversa por semana entre eles. Outra pessoa observou que a semana
tem 10.080 minutos. Quão curta é esta comunicação, não é mesmo?
2. As famílias sólidas não só se comunicam com
frequência e sem receio, como também escutam com interesse quando algum membro
da família está se comunicando. Quando há um problema tentam resolver de forma
harmônica e em conjunto.
3. Procuram ouvir primeiro, antes de se
posicionar no lado oposto, ou muito menos acusar ou ironizar. É preciso ouvir,
para saber qual é a dificuldade que o outro membro da família está enfrentando
naquele momento. Todos tratam de se entender e buscar uma saída positiva. Seus
membros não pretendem tirar vantagem dos que se encontram em situação
desprivilegiada, nem atemorizar, dominar, culpar, controlar ou ganhar os outros
para seu lado. (Isa. 50:4 p.p.).
IV.
Passar Tempo
Juntos
1. Uma pergunta dirigida a 1.500 crianças em
idade escolar foi: “O que você acha que torna uma família feliz?” A resposta
mais frequente entre elas foi: “fazer coisas juntos.” Isso nem sempre implica em
passar o dia inteiro um ao lado do outro, mas em cultivar e valorizar o tempo na
companhia dos demais. Andar juntos, contando casos, recordando o passado,
planejando para o futuro.
2. As crianças pequenas apreciam muito a
companhia dos pais, contando-lhes histórias antes de dormir ou as ajudando a
realizar as tarefas de casa.
a) Esta é mais uma característica das famílias
felizes. Buscam tempo para ficar um ao lado do outro, e isso significa tempo em
qualidade e quantidade suficientes. (Ecl. 3:1).
V.
Capacidade Para
Enfrentar Problemas
1. Quando há consistência, solidez, os problemas
unem a família, e a união faz a força.
2. Quando não há solidez entre eles, os
problemas dividem a família. Esta é a diferença crítica entre uma família sólida
e outra frágil.
3. Quando há interesse pelo bem-estar dos
outros, todos em casa contribuem voluntariamente para ajudar a família a superar
a crise. Dado o sentido de compromisso e sua capacidade de manter abertos os
canais de comunicação, as famílias sólidas sabem resolver os problemas
conjuntamente. (Ecl. 4:9 e 10).
VI.
Bem-estar
Espiritual
1. Esta qualidade rara é comum nas famílias
estáveis e felizes.
Poderíamos definir bem-estar espiritual como
integridade, honradez, lealdade, responsabilidade, moral, virtude, princípios,
utilidade e auto-estima.
2. A unidade de tantas definições parece
difícil. Mas através de Paulo, podemos compreender este significado singular e a
realidade de sua expressão. Veja Efés. 5:25-31.
3. Se na mente do marido e mulher existem e
funcionam princípios corretos, ambos chegam a formar uma nova entidade: a
família, com solidez.
4. Do bem-estar espiritual depende o
direcionamento religioso da família. Quando todos praticam a mesma religião e
devotam tempo a Deus, cultivando momentos para prestar seu culto a Deus, em
conjunto; e freqüentando a igreja com regularidade, estreitam o relacionamento
entre si, e aumentam a disposição para perdoar e aceitar as fraquezas dos
outros.
Conclusão
1. Mat. 19:6: “de modo que já não são mais dois,
porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem.”
2. Assim como se efetua uma união profunda e
ampla entre os dois seres, que antes eram separados, pela graça de Cristo quem
se empenhar em imitar este conceito de unidade, tal qual a Bíblia ensina, será
verdadeiramente realizado e terá uma família estável e feliz.
Pr. Érico Tadeu Xavier
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