25 dezembro 2013

SANTIDADE NA FAMÍLIA


“Sede santos assim como eu sou santo.” (I Pedro 1:16)

“...eu e minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)

 Deus criou a família e a chamou para uma vida plena de santidade.

O tema santidade é reconhecido por todos os líderes bíblicos. Inclusive Josué, aquele que conduziu o povo para a terra prometida, convoca todo o Israel a uma renovação de pacto, dizendo que só os que temessem a Deus poderiam servi-lO, porque o Senhor é santo (Josué 24:19). E porque era um chefe de família temente a Deus, com veemência afirmou: “...eu e minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)

Ao referir-se à santidade de Deus, Josué incluiu logo sua responsabilidade de conduzir toda a sua família ao Senhor, porque a visão de Deus é familiar. Deus conta com a família para que Seu plano se cumpra plenamente (Gênesis 12:1-3).

Deus valoriza tanto o vínculo familiar que condiciona a resposta das orações do marido à sua convivência de boa qualidade com a sua esposa. “Vós maridos, vivei com suas esposas com entendimento, dando honra à mulher... para que não sejam impedidas as vossas orações”. (I Pedro 3:7)

Nós que nascemos de novo devemos deixar Deus fazer o sobrenatural nas nossas vidas, usando-nos como canal para atingir todos os nossos parentes. O problema mais crônico na família é que continuamos vivendo segundo muitos conceitos do mundo; isso atrapalha os planos de Deus em um tempo que é de santidade e de sermos abençoados plenamente.

Por muito tempo, o diabo implantou no meio da família o espírito de divórcio, separação, quebra de princípios e degeneração. É um espírito hereditário que permeia a família e deve ser rejeitado (Malaquias 2:15 e 4:6). Há uma tão grande resistência em nosso coração que só Deus, trazendo os Seus princípios, pode tornar-nos flexíveis, transformando, assim, nossa mentalidade deteriorada pelo pecado. Devemos cumprir a ordenança bíblica: “Sede santos em todo o vosso procedimento” (I Pedro 1:15), e, assim, a família manterá a libertação e a cura.

 Três áreas de chamada profética para a verdadeira santidade


1. Frutificação

A frutificação está relacionada à santidade. É a causa para que as bênçãos sejam cem por cento manifestadas (João 15:4). Frutificar fala do nosso relacionamento familiar, sim, pois devemos a cada dia gerar uma maturidade familiar através do diálogo com o cônjuge e com os filhos. A família precisa gerar amigos. De que forma? Pais e filhos que se respeitam porque compreendem que precisam dar bons frutos dentro de casa primeiro.

2. Multiplicação

Se a espécie do fruto é a santidade na vida do líder, a multiplicação, o resultado, o efeito, será segundo tal espécie. “... deem fruto segundo a sua espécie...” (Gênesis 1:11)

Por isso, devemos primeiro manter a santidade para depois multiplicar. A dificuldade é que muitos não tratam a frutificação e multiplicam problemas. A multiplicação de vidas será de acordo com o caráter do líder. Logo, o líder deve cuidar do seu caráter visando a sua edificação pessoal e a formação do caráter de seu discípulo.

Como discipuladores, precisamos estar atentos, pois nossos discípulos estão olhando para nosso exemplo. Todo líder deve caminhar de tal forma que possa dizer: “Sede meus imitadores, como eu também o sou de Cristo.” (I Coríntios 11:1)

Para muitos, é fácil reunir multidões, mas o verdadeiro êxito está em conservar a santidade na sua vida e na família. Isso é o mais importante, porque, assim, conseguem, consequentemente, levar outros à santidade.

Quando Adão e Eva perderam a santificação, quebraram a aliança, multiplicaram sem santidade e viram um filho matar o outro. O mesmo aconteceu com Abraão, que recebeu uma promessa, mas, para que a mesma se cumprisse, era necessário sair do meio de sua parentela, porém decidiu levar consigo seu sobrinho Ló e sofreu algumas consequências por causa disso. Assim foi com os líderes em Israel que não obedeceram, tiveram frustrações e destruições.

Então, devemos primeiro multiplicar santidade na nossa família, pois sem santidade até conseguimos multiplicar outras coisas, mas atraímos problemas e colhemos consequências nada agradáveis.

3. Governo

Só vamos governar quando frutificarmos e multiplicarmos em santidade. Essa é a chave para a vida do líder. Para Deus, o mais importante é a santidade, pois a santificação nos leva a guardar os princípios divinos, únicos que norteiam uma administração justa em todas as áreas da vida. Além disso, a santidade propicia uma multiplicação na legalidade, com um resultado satisfatório.

O líder que quer governar precisa ter elementos fortes em seu caráter, tais como:


3.1 Santidade

Ser santo é ter uma vida no Altar do Rei. Esta é a vontade de Deus: a nossa santificação. Se um líder não preservar a santidade, não terá êxito nos seus projetos.

3.2 Família modelo

A visão é familiar; um dos alvos principais da Visão é a restauração da família, restaurando-a. O líder tem como responsabilidade primeira sua célula principal, que é a sua família. A santidade dentro de casa é a forma de impedirmos a atuação de espíritos familiares que afetarão a liderança, interferindo também no seu trabalho de formação de discípulos.

3.3 Demonstração de frutos

O líder deve ser o modelo para os fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza (I Timóteo 4:12). O fruto deve ser aparente. Onde aparecerão? No bom relacionamento na família, na Igreja, nas Células, na convivência com os 12, no convívio social.

O líder deverá ser o modelo em tudo. Se nós estivermos com as nossas vidas na presença do Senhor, o respaldo nos acompanha. Cada um de nós deve avaliar como anda nossa vida e permitir que a graça do Rei nos tome completamente.


Vivendo em santidade, veremos o fruto em nossa vida e família. Vamos frutificar, vamos manter a santidade, que é a causa do sucesso. Devemos conservar a santidade para multiplicarmos com êxito e o governo de Deus estará sempre na nossa vida como resultado da autoridade recobrada.

02 dezembro 2013

LIDANDO COM A MALDIÇÃO (PERSEGUIÇÃO ESPIRITUAL)


Pv.26:2; Dt.11:26

O que é uma Maldição ?      É uma perseguição espiritual.

O princípio disso tudo é você entender, que ser vítima de maldição, não significa ser maldito, mas estar sendo vitima de uma perseguição espiritual. Isso quer dizer que você está sendo perseguido por entidades demoníacas, em áreas especificas de sua vida, tais como:
- área financeira (dividas constantes, fracassos repetitivos, perdas repentinas),
- familiar (comportamentos e vicios, divórcio, desestrutura na familia),
- saúde (doenças repetidas ou cronicas sem diagnóstico médico claro, cirurgias constantes),
- espiritual (tentações com mais frequencias em algumas áreas (sexual, mentira, roubo)).

Uma perseguição espiritual ela se dá por um pecado não arrependido e não confessado, ou seja não redimido, pelo sacrificio da Cruz; e nós sabemos que um pecado não redimido traz consequencias sobre nossas vidas e nossas familias, abrindo brechas na linhagem familiar; e através destas brechas os demônios ou entidades começam a operar.

Maldição Hereditária (perseguição espiritual na linhagem familiar) e a A Lei da Herança

a- Maldição hereditária

Se você ou algum de seus ancestrais deu lugar as entidades demoníacas, sua família poderá estar sob a “Maldição Hereditária”, e esta se transmitirá a seus filhos. Todo pecado tem uma culpa de caráter pessoal mas uma consequencia de caráter coletivo.
Vamos dizer mais uma vez que,“seu pai era adúltero” isso abiru brecha para posseção demoníaca dele e do casamento dele, e deu legalidades para que as entidades estivessem trabalhando nesta área de sua vida, então esse pecado dele não foi arrependido, portanto não foi redimido, assim sendo esses demônios ou entidades, eles continuam atuando na vida dele e na família daquele que pecou.

Esse princípio é difícil de entrar em nossas mentes, porque não temos muito essa cultura familiar ou geracional das coisas, como em outros países. Deus, se relaciona conosco não a partir do indivíduo, mas através da linha genética familiar – Deus trabalha e opera numa forma multigeracional.  “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó”.
Isso é algo que está explicito em toda a Bíblia, é algo que faz parte do caráter de Deus. Quando somos alcançados pela graça de Deus, na verdade, Ele já tem uma proposta: Ele deseja que a nossa geração e geração futura seja alcançada por aquilo que nos alcançou: a graça. (transgeracional). O principio de hereditariedade nasceu no coração de Deus.

O diabo odeia a proposta de herança, por isso tenta deturpar. Ele procura se alojar na iniqüidade geracional. Maldição hereditária é uma contrafação da lei da herança (operação geracional planejada por Deus).
Podemos observar ao longo de toda a bíblia alguns exemplos que vai nos ajudar entender e nos  mostrar como funciona esse princípio:

1-    Deus faz um pacto com Abraão – um pacto transgeracional. Gn.13:16

2- 2 Sm.6:10,11 - Obede-Edom quebrou um ciclo de maldição familiar porque levou a Presença de Deus para a sua casa. Ele era um filisteu. Com esse ato foi abençoado. Em 1 Cr.26:4, vemos sua descendência sendo abençoada, ministrando como porteiros na casa do Senhor.
Quando a bênção vem, com base no temor e obediência aos princípios de Deus, é claro, a prosperidade encontra pouso.

3 – Js.7, Deus trás algumas recomendações que o povo deveria seguir ao tomarem a cidade; e explicitamente proibiu que fosse tomada qualquer objeto, e que fosse destruído. Porém Acã escondeu algumas coisas, a desobediência provocou a ira de Deus. Permitindo que parte do exército saísse para guerrear sendo esmagado, morreram 36 homens, deixando mulheres e filhos,  Josué então vai se lamentar ao Senhor. Deus responde:
Js.7.11  O povo de Israel pecou. Eles quebraram a aliança que haviam feito comigo, a aliança que eu mandei que guardassem. Ficaram com algumas coisas que eu mandei que fossem destruídas. Eles roubaram essas coisas, mentiram por causa delas e as colocaram no meio da bagagem deles. Observe que Deus fala a Josué: O povo de Israel pecou, Ele não disse Acã pecou. Porque o pecado de Acã era de culpa pessoal, mas de conseqüências coletiva.

4 - 2 Tm.1.5 – Paulo faz uma apologia sobre a fé não fingida que havia na vida de Timóteo. Origem dessa fé? Legado de bênção recebida desde sua avó e de sua mãe. 
Que tipo de herança  você recebeu dos seus antepassados?

Muitas enfermidades tem sua origem na iniqüidade geracional. Outras perseguições espirituais também se estabelecem, tais como: miséria, escassez, pobreza, doença, bancarrota. Pecado se instala geracionalmente, dando origem à iniqüidade.
Quando confessamos essas iniqüidades diante de Deus, somos alcançados pela bênção libertadora do Senhor.

Somos produtos diretos de herança.

b- Lei da herança
Três heranças que determinam o curso da nossa vida, a menos que o sangue do Cordeiro intervenha.

Nós recebemos três tipos de heranças de nossos pais:
   
1- Biológica ( formação genética ) – Nariz, Cabelos, Olhos...

2- Psicológica  - Comportamento -  pela nossa vivência, demonstrando o mesmo comportamento diante de circunstancias similares.
Ex: - Abraão se casou com uma mulher estéril, de igual modo Isaque e Jacó. Por duas vezes Abraão mente afirmando que Sara é sua irmã e não sua esposa. De igual modo, Isaque mentiu. Jacó também engana (Gn 27), se apega ao sistema de mentira herdado. Os filhos de Jacó mentem para o próprio pai, sob o manto de mentira herdada do pai.
- Isaque desce ao Egito para comprar mercadoria assim como seu pai Abraão. Jacó tem o mesmo comportamento do seu avô, sem nenhum esforço. Isto é uma herança de comportamento.
- Davi comete o pecado com Bete-Seba. De igual modo, Amnon age quando quis possuir  Tamar. Absalão agiu traiçoeiramente, quando queria matar Amnom, com similaridade a seu pai Davi quando desejou matar Urias.
- 1 Pd.1:2 – pelo sangue de Jesus podemos ficar livres desse legado.
  Esses são exemplos bíblicos, mas com certeza você pode observar características que passam de pai (mãe) para filho, dentro de sua família, e talvez até em você mesmo, você seja capaz de identificar características de seus pais, porque faz parte da herança que recebemos de nossos pais.

3-EspiritualEx.20:1-5 – “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.”

O Vs.3 menciona sobre idolatria. Note que é diante de mim (e não diante de ti).
- Vs.5 Deus visita a iniqüidade dos pais nos filhos. Ou seja, um feito que traz conseqüências sobre a geração futura.
Exemplo: - Noé e seu filho Cão. Noé se embriaga. Cão descobre a sua nudez. Sua descendência foi escrava de seus irmãos Sem e Jafé.
- Davi com seu pecado desencadeou uma seqüência de imoralidade e assassinato, incestos e insurreição. A promiscuidade veio como legado sobre os filhos de Davi. Antes, não se vê na ascendência de Davi nenhum pecado sexual. Aprendemos que o mundo espiritual não é regido por nosso tempo.
- Herdamos as conseqüências do pecado de Adão.

Ex.20:5 - Vemos a maldição alcançando a terceira e quarta geração. Dentro da cultura judaica quer indicar continuidade geracional.
Ex: ataque de ira, e outros tipos de inclinações pecaminosas que acompanham um cristão, mesmo depois de ter nascido de novo. É preciso quebrar, através da confissão por identificação, esses pecados.

OBS: Este ensino não anula a obra da cruz. A obra da cruz é suficiente para minha transformação, e também cobre toda a minha geração.

- Vs.6 – “e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”

Deus se relaciona conosco de uma forma geracional, exigindo uma responsabilidade pessoal de cada um. Como nós já vimos, essa forma geracional é também coletiva, porque quando nós olhamos para a bíblia, podemos ver que, o pecado tem uma culpa pessoal, mas traz uma área de destruição que vai além da pessoa que pecou.
 - Is.65:6,7 – “Eis que está escrito diante de mim, e não me calarei; mas eu pagarei, vingar-me-ei, totalmente, das vossas iniquidades e, juntamente, das iniquidades de vossos pais, diz o SENHOR, os quais queimaram incenso nos montes e me afrontaram nos outeiros; pelo que eu vos medirei totalmente a paga devida às suas obras antigas.”
  Então o que nós vemos aqui, é que vai chegar uma momento em que Deus, vai visitar esses pecados que nós praticamos e das iniqüidades que foram praticadas pelos nossos pais, então nós precisamos resolver essas coisas, mas como?

Quebra de Maldição


Na verdade, não encontramos legitimidade bíblica para se dizer, Eu quebro essa maldição em nome de Jesus. No sentido oposto a isso, nós vamos aprender a crucificar essas maldições atraves do sacrificio de Jesus, atraves do sangue de Jesus, e, para isso nós vamos mapear quais são as verdadeiras causas que estão dando sustentação a essas maldições (perseguições).

A solução, ou a saída para lidar com essas cargas de maldição está em Is.61:4 “Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruídos e renovarão as cidades arruinadas, destruídas de geração em geração”.
Deus nos deixou essa ferramenta, com a capacidade de redimirmos a nossa história, “lugares antigamente assolados de geração em geração”, então esse é um dos principais papéis que a igreja deve exercer como um agente sacerdotal. Nós não devemos menosprezar o poder destrutivo do pecado. Pecados não resolvidos (que não foram redimidos pelo sacrifício de Jesus, sejam em relação a nós mesmo e ás pessoas de nossa linhagem), impõe um julgo de maldições que podem ser facilmente identificados.
    Todo o pecado impõe uma culpa de caráter pessoal e intransferível, mas também todo pecado tem uma conseqüência de caráter coletivo e geracional. Um pecado não redimido, traz uma culpa mas também uma conseqüência. Quando nós abordamos as conseqüências do pecado, (essa influencia que os pecados não redimidos exercem sobre as futuras gerações), entramos no conceito de maldição, e é com isso que vamos lidar, porque isso são os sintomas de maldição.
 Não permita que sua descendência seja atingi­da pelo diabo através das maldições. As consequenias dos pecados dos pais podem atingir uma a outra geração, e assim consecutiva­mente. Há na sua família casos de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração, perturbações mentais e emocionais, visão de vultos, pecados ou comportamentos que se repetem de geração em geração, abusos sexuais, obesidade, adultério? Estas são algumas das características que fazem parte da maldição hereditária nas famílias. Contudo, elas podem ser quebradas!
Hoje você se livrará dessas cargas de maldição, e limpará os céus que estão sobre você e sobre a sua família.

 SINTOMAS DE PERSEGUIÇÃO ESPIRITUAL (MALDIÇÃO)


O sofrimento (dores, febres) de um paciente é sintoma de uma doença (infecção).
Todo sintoma carrega consigo uma mensagem natural ou espiritual que deve ser discernida corretamente.
A presença de maldições e demônios é sempre amparada por sintomas significativos. Cada sintoma oferece uma mensagem que deve ser discernida espiritualmente. A grande chave é não espiritualizar o natural e também não naturalizar o espiritual.
Ex. – Uma pessoa enferma, não quer dizer que seja um sintoma de maldição. Agora, se esta enfermidade aparece repetidas vezes e o médico não consegue descobrir a causa desta doença, isto caracteriza um forte sintoma de uma perseguição espiritual.

SINTOMAS QUE EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DE PERSEGUIÇÕES ESPIRITUAL (maldições)

1. Legado familiar de feitiçaria. Quando se percebe um cajado de feitiçaria sendo passado de geração em geração. Em cada geração, uma ou mais pessoas envolvidas diretamente com ocultismo, magia, bruxaria, satanismo e sociedades secretas.Como sintoma latente, pessoas desde criança apresentam dons sobrenaturais, como premonição, visão de espíritos, audição de vozes, desdobramento (viagem astral), adivinhação, incorporação e guia de entidades e outras formas de mediunidade. A pessoa desde cedo é acometida por uma forte atração e desejos estranhos ligados ao ocultismo, filmes de terror e feitiçaria.
É muito comum encontrar pessoas que apesar de ja terem tido uma experiencia genuína com Jesus de salvação, essas pessoas, elas ainda são vítimas de situações como essa, e precisamos entender que existe uma linha fina, que separa experiências que nós podemos ter no Reino de Deus e de experiências que podemos ter no reino das trevas:
Por exemplo: Há uma linha muito fina que separa a profecia da adivinhação, é comum encontrarmos pessoas nas Igrejas que dizem ter o dom de profecia, mas na vedade estão sendo movidas pelo espírito de adivinhação.
At.16 - conta a história de uma mulher que começou a profetizar sobre a vida de Paulo e Silas, e todas as suas profecias estavam 100% corretas, porém o espírito de Paulo começou a se incomodar, e Paulo então teve o discernimento de que aquela mulher estava sendo movida não pelo Espírito Santo, mas pelo espírito de Pitom, ela era uma Pitonissa, e Paulo repreendeu aquele espírito e ela perdeu a capacidade de adivinhar.

2. Enfermidades repetidas ou crônicas sem diagnóstico médico claro, especialmente se são de caráter hereditário.
Muitas doenças congênitas podem ter uma conotação espiritual no aspecto de heranças espirituais. Esses espíritos interferem de alguma forma na estrutura genética da pessoa. Se o próprio homem, com sua tecnologia humana limitada, já tem acesso ao seu genoma, imagine os demônios.
Ex. insônia, depressão, mortes pela mesma doença na familia, sonolência, bloqueios mentais, desmaios, convulsões, epilepsia, peso e dor na coluna, dor de cabeça crônica, impressão de inchaço na cabeça, pontadas no corpo, etc.

3. Esterilidade. Tendências ao aborto, problemas menstruais crônicos e de caráter anormal. É importante considerar a esterilidade espiritual e profissional também. Ouvimos de muitas pessoas que tudo que elas tocam simplesmente morre: Animais de estimação, a empresa que ela trabalha quebra, amigos abandonam, a igreja divide, etc.

4. Quadros de desintegração familiar. Cadeias de adultério, separação conjugal e divórcio. Ódio, rupturas e inimizades na família. Inversão de papéis entre marido e mulher, etc.

5. Insuficiência econômica contínua, principalmente quando as entradas parecem ser suficientes. Perdas, roubos, dívidas constantes, avareza. Casos de bancarrota e falência na família. Pais e avôs que eram ricos e que perderam tudo de uma hora para outra, etc.

6. Situação crônica de perdas repentinas, acidentes e cirurgias freqüentes.

7. História de suicídios na família. Forte sentimento de fracasso, quadros de depressão caracterizados por pensamentos de suicídio. Apatia crônica. Mêdo obsessivo de morrer ou ficar doente.

8. História de homicídios e crimes na família. Sentimento de perseguição, perigos de morte contínuos, medo e sensação contínua de morte, ódio descontrolado a ponto de desejar a morte de pessoas, tendências ao crime.


9. Insanidade e colapsos mentais crônicos ou cíclicos. Desintegração psicoemocional causando internamento, depressão, múltiplas personalidades, crises de loucura, tristeza crônica, solidão, neuroso.

Pare de sofrer Jesus é a Solução para nossa vida!

Procure alguém que entende do que estamos falando e que possa te ajudar, temos vivido com muitas famílias várias situações onde cadeias e maldições foram destruídas em nome de Jesus, se precisar de ajuda contate-nos, Jesus te abençoe! Pr. João Carlos, e-mail pr.joãocarlos@live.com

03 maio 2013

UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO


Textos: II Co. 4.8,9 – I Rs. 19.2-8


INTRODUÇÃO: A depressão é considerada por muitos especialistas da área da saúde como o mal do século. Essa condição psicológica afeta a pessoa como um todo – corpo, alma e espírito. No estudo desta semana mostraremos que homens e mulheres de Deus também podem ser acometidos de depressão. Mas a depressão não é o fim, existe possibilidade de cura, apesar de tudo é possível encontrar alegria.

1. DEPRESSÃO, UMA ANÁLISE PRELIMINAR: Existem muitos equívocos em relação à depressão, o primeiro deles é achar que esta é decorrente de pecado. Qualquer pessoa pode passar por desequilíbrio químico no corpo, principalmente na velhice. A depressão somente é resultante de pecado quando essa é decorrente de escolhas erradas. É possível também que o distanciamento de Deus contribua para o agravamento do quadro. A opção pela ira e amargura, ao invés do perdão, pode contribuir para a depressão. A depressão pode ser pecaminosa quando for usada para manipular as pessoas, bem como culpar Deus e outros pela infelicidade. Dentre os sintomas da depressão destacamos: diminuição do prazer em atividades usuais; mudanças significativas do apetite ou de peso, fadiga ou perda de energia; diminuição da habilidade de pensar com clareza, avaliar e se concentrar; movimentos mais lentos ou agitados; aumento ou perda do sono; sentimentos de inutilidade ou de culpa excessiva e pensamentos suicidas. Existem casos de depressão que precisam ser tratados por especialistas, e nada há de pecado nisso, pois as condições físicas podem influenciar na depressão. Há situações que a depressão pode ser tratada com eficácia por um psicólogo ou psiquiatra. Ainda há muito preconceito no meio evangélico a esse respeito. Isso porque alguns cristãos confundem depressão com falta de espiritualidade. Entre os fatores físicos que contribuem para a depressão destacamos: desequilíbrio hormonal (alterações químicas no cérebro durante a puberdade, pós-parto, menopausa); medicamentos (analgésicos, esteroides e anticoncepcionais); doenças crônicas (deficiência na tireoide);  temperamento melancólico (pessoas analíticas e críticas); alimentação inadequada (associada à falta de repouso e de exercício físico) e vulnerabilidade genética (pessoas com histórico familiar têm propensão).

2. HOMENS E MULHERES DE DEUS SE DEPRIMEM: Homens e mulheres de Deus também são vulneráveis à depressão, existem vários exemplos bíblicos disso, o mais conhecido dele é o do profeta Elias, a partir do qual podemos extrair algumas lições. A situação de Elias não pode ser generalizada, mas contribui para compreender alguns casos de depressão. Diante da ameaça de Jezabel, o profeta do Senhor deixou de ver as coisas claramente, a partir do ângulo de Deus. A esposa do rei Acabe poderia até matar Elias, mas não seria capaz de exterminá-lo, pois Deus é o dono da vida. Ele está sempre no controle das situações, mas nem sempre atentamos para essa verdade. Elias também se afastou de relacionamentos encorajadores. Ele se distanciou do “seu moço” e “foi ao deserto, caminho de um dia”. A ausência de pessoas que influenciem positivamente, e a presença de outras que o fazem negativamente pode levar à depressão. O profeta havia sido vitorioso no Monte Carmelo, mas não se apercebeu da sua conquista, focou o seu olhar em outra direção. Ele também ficou exausto e emocionalmente abalado, o estrasse o conduziu àquele estado. Por fim, ele se entregou à autocomiseração, colocou-se como vítima, achando que era melhor do que seus pais. Deus encontrou Elias naquela condição, e o conduziu para que saísse daquela situação. A princípio permitiu que ele tivesse um momento de descanso. Em seguida, falou com ele, indagando-o sobre sua angústia, levando-o a verbalizá-la (I Rs. 19.9,10). Deus atuou na vida de Elias a fim de tirá-lo daquela situação: 1) dando-lhe refrigério físico, providenciando-lhe descanso, comida e bebida; 2) o desafiou mentalmente a olhar para si mesmo, e verbalizar suas preocupações; 3) fortaleceu-lhe emocionalmente mostrando o Seu poder; 4) deu-lhe uma atribuição a fazer e o encorajou a retornar ao trabalho; e 5) providenciou para ele uma companhia para ficar ao seu lado.

3. COMO LIDAR COM A DEPRESSÃO: As familiares da pessoa deprimida deve compreender a situação e ter o cuidado para não fazer julgamentos. Conforme já destacamos anteriormente, qualquer pessoa, inclusive um cristão dedicado, pode ficar deprimida. A própria depressão não significa que uma pessoa não está em comunhão com Deus. Pode acontecer justamente o contrário, a situação pode ser usada para aproximar mais a pessoa de Deus. O mundo no qual nos encontramos é deprimente, por isso não é incomum as pessoas irem da euforia e hiperatividade para a tristeza. Elias ficou decepcionado, inclusive com Deus, e isso intensificou sua depressão. Até mesmo algumas igrejas locais podem contribuir para a depressão. Contextos eclesiásticos marcados pela competitividade, isolamento e ostentação favorecem a depressão. Isso porque a depressão distorce a realidade, as pessoas ficam emocionalmente abaladas porque não conseguem alcançar os padrões exigidos pelo contexto. Precisamos aprender a relaxar e encontrar refrigério em Deus, Ele nos dará força suficiente para a restauração. O período da depressão é mais susceptível aos ataques de Satanás, o inimigo se aproveita quando estamos fracos e debilitados (Mt. 4.1-11). A ansiedade, aliada à depressão, pode aumentar o problema, por isso, é preciso aprender a depender cada vez mais de Deus, e menos das condições materiais (Mt. 6.25; Fp. 4.6,7). Para ajudar uma pessoa deprimida, é preciso estudar a respeito da depressão, para evitar julgamentos precipitados (Pv. 23.12); identifique se há intenções suicidas, ainda que a pessoa não goste (Pv. 18.21); e afaste as prováveis possibilidades de que isso venha a acontecer (Pv. 18.4); seja um parceiro compreensivo, não a abandone (Ec. 4.9); converse sempre que possível com essa pessoa, mesmo que seja por telefone (Pv. 16.21); dê oportunidade para a pessoa se expressar, valorize esses momentos (Tg. 1.19); não tenha receio de falar sobre a depressão, conversar ajuda bastante (Pv. 25.11); o encorajamento também (I Ts. 5.11).

CONCLUSÃO: Elias passou pelo vale angustiante da depressão, muitos, ao longo da história, têm seguido o mesmo percurso. Deus pode atuar na vida das pessoas, mesmo aquelas que são susceptíveis à depressão. Os conflitos do cotidiano, semelhantes àqueles pelos quais o profeta passou, podem resultar em tal condição. Mas precisamos avaliar cada caso, se necessário, procurar um especialista, mas não deixar de confiar em Deus, pois Ele pode nos dar o refrigério providencial para encontrarmos “uma luz no fim do túnel”.  PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

AS DORES DO ABANDONO




Textos: Sl. 68.6 – II Tm. 4.9-18


INTRODUÇÃO: As pessoas estão cada vez mais centradas em si mesmas, ninguém tem mais tempo para o outro. Por esse motivo, não são poucas as pessoas que estão sendo abandonadas, inclusive dentro da igreja. Trataremos a respeito desse problema, mostraremos, a princípio, que essa é realidade constatada na Bíblia. Em seguida, que o abandono pode resultar em solidão. Ao final, apresentaremos encaminhamentos bíblicos para enfrentar a solidão e o abandono.

1. ABANDONO, UMA REALIDADE BÍBLICA: Em II Tm. 4.9-18, Paulo, o Apóstolo dos Gentios, relata sua situação de abandono, ou conforme uma tradução bíblica, de desamparo. O verbo em grego é egkataleipo que significa “ser deixado para trás” ou “ser desertado”. O Apóstolo estava preso, provavelmente em sua última prisão em Roma, por volta do ano 60 d. C. Essas eram suas palavras finais antes de ser executado por Nero, o sanguinário imperador que mandou incendiar a cidade de Roma. A expressão “ninguém me assistiu”, no versículo 16, é um destaque da condição na qual Paulo se encontrava. Mesmo assim, ele não se desesperou, pois entrou um “mas” na história. Ele diz, no versículo 17: “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem e fiquei livre da boca do leão”. Uma tradução literal diria “o Senhor ficou do meu lado”. Mas o caso de Paulo não é único de abandono na Bíblia, desde o Antigo Testamento, o povo de Israel passou por essa realidade. O Senhor sempre prometeu permanecer do lado do Seu povo, mesmo quando este fosse desamparado, azab em hebraico (Gn. 28.15; Dt. 31.6,8). O próprio Jesus passou pala situação de abandono, alguns dos seus ouvintes acharam suas palavras demasiadamente duras (Jo. 6.60). Os discípulos, nos momentos angustiantes que antecederam Sua prisão, O deixaram sozinho (Mt. 26.46,47). Posteriormente, depois da Sua prisão, seus discípulos se distanciaram dEle, Pedro negou que O conhecia (Mt 26.31, 70-72). Na cruz Jesus se sentiu abandonado pelo Pai, citando o Sl. 22.1, Ele clamou em oração: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt. 27.46).

2. O ABANDONO PODE RESULTAR EM SOLIDÃO: Desde o princípio, Deus criou o homem para ter companhia, Ele mesmo atestou que não era bom viver só (Gn. 2.18). Adão estava com Deus, mas precisava de outro ser humano para conviver. Diante dessa necessidade, Deus criou Eva e ordenou que se multiplicassem. Depois da Queda Adão e Eva deixaram de desfrutar da comunhão com o Criador, e entre eles mesmos. O abandono e a solidão têm causas diversas, dentre elas destacamos: 

1) Sociais – a tecnologia está fazendo com que as pessoas fiquem cada vez mais solitárias e abandonem umas as outras. No trabalho cada um fica no seu espaço reservado, os membros das famílias não têm mais tempo para ficarem juntos; 
2) Urbanização – na medida em que as pessoas se transferiram para as cidades, foram fechando-se dentro de suas casas, mais recentemente nos apartamentos, vizinhos que mal se conhecem; 
3) Televisão e internet – está tomando o tempo das pessoas ficarem juntas para conversarem, elas ficam horas à fio diante da tela; 
4) Baixa autoestima – as pessoas que têm um pensamento negativo a respeito delas mesmas tendem ao isolamento, elas se abandonam antes de serem abandonadas; 
5) Medo – por causa das muros, ao invés de pontes, construídas pela sociedade moderna, cultivamos a cultura do medo de nos aproximar do outro. 

O abandono, juntamente com a solidão, pode causar males às vidas das pessoas. Algumas delas podem desenvolver depressão por causa do isolamento a que são submetidas. O exibicionismo exagerado nas redes sociais – facebook e twitter, por exemplo – pode ser um sinal de solidão. Mas é preciso ter cuidado para não se expor demasiadamente, pois as consequências podem ser desastrosas. Isso porque nem todas as pessoas que estão na rede são compreensivas com aqueles que passam por situações de abandono.

3. COMO ENFRENTAR O ABANDONO: Nem sempre o abandono é uma realidade, na verdade, conforme já destacamos anteriormente, pode ser uma consequência do autoisolamento. Por isso, é recomendável que a pessoa que se sente abandonada, antes de qualquer coisa, não se abandone. O primeiro passo é reconhecer que Deus é Aquele que está sempre pronto a estar ao nosso lado (Is. 42.16). Há casos em que o abandono aconteceu em algum momento da infância e acompanha a pessoa durante a idade adulta. Em tais situações, a saída é orar pedindo a Deus que traga à memória tais aflições (Lm. 3.19), em seguida, entrega-las a Deus em oração. O Salmo 139.1-18 é um modelo de oração que expressa a presença de Deus, mesmo nas situações adversas, quando o sentimento de abandono assola o cristão. Ao invés de se queixar, aprendamos com Paulo a entregar aqueles que nos abandonam a Deus (II Tm. 4.14), e o principal, escolher perdoá-los (Cl. 3.13). A igreja deve ser um ambiente propício à cura do abandono e da solidão, mas infelizmente, como esta também foi contaminada pelo isolacionismo moderno, seus membros não encontram tempo para encorajar uns aos outros (Hb. 3.13). A igreja precisa estar atenta às pessoas doentes, viciadas, solteiras, idosas e desempregadas. Em uma sociedade utilitária, que se preocupa com as pessoas apenas pelo que elas podem fazer, a igreja é tentada a esquecer dessas pessoas. É preciso criar espaços de integração na igreja local, evitar a criação das “panelinhas”. A liderança deve investir em momentos de comunhão, não apenas para o culto, mas para estarem juntas.

CONCLUSÃO: O Deus da Bíblia é de comunhão, por sua própria natureza, é trinitário: Pai, Filho e Espírito Santo. Ele tem interesse que as pessoas vivam umas com as outras, por isso criou a família. A igreja é uma extensão dessa realidade, não por acaso os que se congregam são chamados de irmãos e irmãs. Mas é preciso cultivar relacionamentos na igreja, caso contrário ela perde a razão de ser. Portanto, como diz o autor da Epístola aos Hebreus, no sentido relacional, que deve ser peculiar da ekklesia: “não deixando de congregar como é costume de alguns” (Hb. 10.25). PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

Teinho Silva 


02 maio 2013

VIRE UM DEFUNTO


“FAZEI, POIS, MORRER A VOSSA NATUREZA TERRENA : PROSTITUIÇÃO, IMPUREZA, PAIXÃO LASCIVA, DESEJO MALIGNO, E AVAREZA, QUE É IDOLATRIA.” (COLOSSENSES 3:5)
Quem segue a Jesus sabe que tem que pagar um preço.
Ele precisará morrer para o mundo, para seus interesses pessoais, para a vaidade, para o orgulho, para a indiferença, para tudo aquilo que não está de acordo com os mandamentos da Palavra de Deus.
É uma morte que conduz à vida, à alegria, à eternidade. Estamos prontos a dizer “sim” ao chamado de Deus? Estamos dispostos a abandonar os prazeres ilusórios oferecidos em toda parte? Estamos preparados para morrer e, por isso, viver abundantemente?
“E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14: 24)
Alguém ta afim de ser discípulo do Senhor Jesus? Então ta na hora de carregar a sua cruz meu irmão. Não tem outro jeito!
O nosso Salvador deu o exemplo. Ele pagou o alto preço, entregou sua vida na cruz.
Seu sacrifício nos trouxe a paz, a liberdade, o acesso à presença de Deus, a felicidade que não existe em nenhum outro lugar.
Quando morremos para o mundo, vivemos para Deus. Vivemos para amar, para perdoar, para estender a mão, para emprestar o ombro, para compartilhar nossos recursos financeiros, para erguer do chão aqueles que caem e não encontram forças para se levantar. Gloriosa morte e gloriosa vida.
Se continuamos vivos para o mundo, nossa vida é como uma árvore sem frutos e sem atrativos. Se, como o grão de trigo, morremos para o mundo, começamos a mostrar os frutos espirituais que glorificam o nome do Senhor e abençoam as vidas que de nós se aproximam. Você já morreu para viver em Cristo? Ta na hora de virar um DEFUNTO hein!
Podemos tropeçar, mas Deus é Fiel e justo em nos perdoar. Devemos reconhecer nossos erros, e a Ele pedir perdão de nossas falhas.
O que precisamos é estar ligados Naquele que é fogo, e fogo abrasador, a um Deus real, que ama a sua criação, mas que não ama o pecado, e não quer, que nenhuma delas se perca, mas, que todas sejam salvas, pelo amor do seu Filho, Jesus Cristo o nosso Senhor.
Devemos buscar andar assim como ele um dia andou. Falar aos outros assim como Ele um dia falou. Dizendo aos pecadores que assim como nós, um dia andávamos; do seu amor, daquilo que Jesus tem reservado a todos quantos o aceitarem. O que nos está proposto, o nosso galardão eterno, pois somos tesouros para Deus.
A todos que mortificarem sua carne, isto é; aqueles que morrerem para o mundo, aqueles que caminharem no processo da santificação que Deus determinou, serão chamados à entrarem e estarem com Jesus aos Céus, e ouvirão: “VINDE BENDITOS DE MEU PAI, ENTRAI NA POSSE DO REINO QUE VOS ESTÁ PREPARADO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO.”(Mateus 25:34)
Seremos assim, herdeiros das coisas de Cristo, pois aceitamos e obedecemos a sua vontade.
Atendemos ao seu chamado. Como fala a Bíblia em Mateus 25:35 : “Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede , e me destes de beber, era forasteiro e me hospedastes.”
Quando ajudamos o nosso próximo, estamos cuidando do Senhor também. Então… Você tem cuidado de Jesus?
Quando hospedamos a Jesus em nossa casa, em nosso coração, Ele passa a ocupar a nossa mente, nosso pensamento, passamos a matar o nosso eu, passamos a matar a nossa carne. Ele passa a invadir a nossa alma. Nosso espírito, não é mais nós que comandamos, mas sim, o Espírito Santo que habita em nós.

“Não sou eu que vivo, mas Cristo é que vive em mim.” (Gálatas 2:20)
Se Cristo vive em mim, foi porque um dia eu matei a sede dele, a passei a ter da água da vida. Foi porque um dia ao escutar a sua voz, fiz dela, morada em meu coração.
Para virar Defunto tem que ter MUITA vontade, porque é um processo lento, muitas vezes doloroso, mas é um processo que se faz necessário. Pois é um processo contínuo de aperfeiçoamento, numa caminhada de espinhos, e pedras pelo caminho. Mas o que me conta, é o que me foi proposto. E o que me foi proposto, é um dia estar com Ele, e com Ele morar, e receber a coroa da vida, assim como está escrito “Bem aventurado ao homem que suporta, com perseverança, a provação; porque depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida , a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tiago 1: 12)
Coroa da vida, promessa de recompensa aqueles que matarem a sua carne,que virarem defuntos, aos APROVADOS. Aqueles que morrerem para o mundo e para eles mesmos.
O mundo que a todo momento teima em ressuscitar, e que a cada segundo eu tenho que enterrá-lo, pois o velho homem morto, teima em se levantar.
Sabemos que a cada passo em direção a Deus, somos tentados. Mas não devemos dar lugar a Satanás, para que não venhamos a lamentar dizendo: “Caiu a coroa da nossa cabeça; aí de nós, porque pecamos.”( Lamentações 5:16)

Seja valente, e MORRA!
Defunto até o fim!


Tiago Lima
www.projetodefunto.com

17 março 2013

Autoridade Espiritual



A história da humanidade é marcada por guerras, conquistas, traições, golpes, tiranias e tantas outras ações que visam a detenção do poder, isto porque, poder gera autoridade.
Políticos brigam pelo poder, justamente por entenderem que estando no poder ganham autoridade para realizarem o que querem.
Nós cristãos não precisamos lutar pelo poder, pois recebemos o poder do Espírito Santo através de Jesus Cristo.
Para que entendamos o poder e autoridade que temos, precisamos conhecer a essência do poder e autoridade do nosso doador.

 
"E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.  E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." (Mateus 3:16, 17).
"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra."   (Mateus 28:18)
 

Jesus como homem tinha autoridade e poder:

- Para ensinar  –  Mt. 7:29 / Mc. 1:22
- Para perdoar pecados em nome de Deus  –  Mt. 9:6
- Para expulsar demônios  –  Mc. 1:27; 5:1-15 / Lc 4:36.
- Para fazer milagres químicos e orgânicos - Mc 6:39- 44 / Jo. 2:1-1.
- Para comandar a natureza  –  Lc. 5:1-9; 8:22-25.
- Para restaurar a vida – Lc 7:11-15; 8:40-56 / Jo11:39-46.
- Para gerar salvação e dar vida eterna - Lc. 23:39-43/Jo 5:24; 6:47.
 
Este poder que Jesus tinha enquanto homem foi gerado pela unção do Espírito Santo de Deus.
"Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude (poder); o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele." (Atos 10:38)
 
Entendemos pela Palavra que o poder humano de Jesus tinha origem no Espírito Santo, e por isso Ele nos deu, não somente autoridade, mas pelo Espírito Santo também o poder.
 
"E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Mas recebereis a virtude (poder) do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra." (Atos 1:4, 5;8)
 

Jesus recebeu autoridade e poder quando entrou no rio Jordão. Ele estava naquele momento recebendo poder e autoridade constituída, mas mesmo assim precisou conquistar por exercício de comunhão, amor, fé, humildade e obediência também, a autoridade consolidada.
 
"E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam."
(Mateus 4:9-11)
 
"Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado." (Lucas 4:14, 15).
 
Entendemos então que o cristão recebe autoridade e poder, mas tem que consolidá-los no exercício do ministério. Por isso muitos não entendem o porque deles não conseguirem ter essa autoridade se a Palavra diz que recebemos autoridade pelo nome de Jesus.
 

* Autoridade Constituída
 
É quando recebemos autoridade ou autorização para executarmos alguma tarefa ou atribuição em nome de alguém ou de alguma instituição.

Exemplos: um Pastor;um policial;um oficial de justiça;um árbitro de futebol;um Juiz de direito; um deputado.
Todos estes receberam autoridade de instituições, para exercerem ofícios em nome das tais.
Nós cristãos também recebemos autoridade espiritual da parte de Deus para trabalharmos no reino espiritual.
 
"Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto; mas que calçassem sandálias e que não vestissem duas túnicas. E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam." (Marcos 6:7, 8,9; 12,13).
 
"E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão." (Marcos 15:17, 18).
 
"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!" (Mateus 28:18-20)
 
Vemos nos textos exemplos de autoridade constituída, a promessa de capacitação da parte de Jesus Cristo para com aqueles que exerceriam mandato no reino espiritual.
Sem a constituição de autoridade ficamos clandestinos no mundo espiritual, e sendo assim não haverá poder, muito menos exercício de mandato.
 
"E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.

Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa. E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido."
(Atos 19:13 – 17)
 

* Autoridade Consolidada
 
É quando a autoridade constituída torna-se uma realidade de exercício na vida do cristão.
   Pela falta de consolidação da autoridade é que muitos não conseguem operar libertação em níveis pessoais e territoriais em batalha espiritual com eficácia.
A autoridade quando adquirida pelo cristão, deve ser fortalecida e ampliada. Há necessidade que se constitua esta autoridade em todo o nosso ser.  Seres espirituais como os demônios não respeitam instituições doutrinárias, denominações, cargos ou documentos. O único nome que respeitam e temem é o nome de Jesus.

 
"Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai." (Filipenses 2: 9-11)
 
Há níveis de batalha em que precisamos estar com a nossa autoridade totalmente consolidada, pois sem essa condição poderemos vencer em um dia, e no outro perdermos.
Isso aconteceu com os discípulos de Jesus.
 
"E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam." (Marcos 9:17, 18).
 
Vejam: Jesus já tinha dado autoridade aos discípulos para operarem no sobrenatural - "Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos... E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam. (Marcos 6:7; 13).

A pergunta é: - Por que eles não conseguiram exercer autoridade se já tinham feito isso antes?

Não podemos nos enganar, a autoridade tem que ser acrescida em nós, pois haverá dias em que teremos que enfrentar poderes maiores que os de ontem.
Não podemos viver de experiências antigas, achando que todas as outras serão iguais. NÃO SE ENGANE!

Muitas vezes não alcançamos vitórias por não possuirmos maturidade espiritual, enxergando que algumas das nossas batalhas são mais difíceis que outras.


"E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum." (Marcos 9:28, 29)
Outro exemplo é o da igreja cristã em Roma.
 "O Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!" (Rm. 16:20)
 
No contexto da carta aos Romanos, o apóstolo Paulo identifica uma igreja com problemas de facção, contendas, entre outras coisas que escandalizavam o evangelho em Roma, então conhecendo que essas obras eram diabólicas e tinham a finalidade de trazer escândalo e descrédito à igreja, o apóstolo afirma que em breve eles possuiriam a autoridade (CONSOLIDADA ATRAVÉS DA MATURIDADE ESPIRITUAL) para esmagar a cabeça de satanás naquele lugar, assim como Cristo esmagou nas regiões celestiais.
Com isso entendemos que precisamos nos aperfeiçoar em Cristo e no Espírito Santo, experimentando mais momentos de vitória do que derrotas. A autoridade pelo nome de Jesus nos foi delegada, mas carecemos ainda de conhecimento e exercício desta autoridade constituída a nós.
Pr. José Maurício

02 março 2013

Avivamento Na Família



Força hostis e tenebrosas conspiram contra a família e a encurralam de todos os lados, com o firme propósito de desestabiliza- la e destrui-la. Ha uma orquestração do inferno para dinamitar os alicerces desta instituição divina. Torpedos mortíferos estão sendo lançados sobre o lar nesta virada de milênio. Crises gigantescas e medonhas garroteiam a família e a estiolam. Tempestades borrascosas assolam-na com desmesurado rigor. A família tem se transformado, muitas vezes, em campo de guerra, em arena de brigas e mágoas e em cenário de decepção, desencanto e traição.
 Em muitos lares a alegria da comunhão já morreu, o diálogo acabou, o fogo da devoção a Deus se apagou e o altar do culto doméstico está em ruínas, coberto de cinzas. A família esta sendo invadida por valores relativos e mundanos e envelopada pela mídia hedonista que despeja sobre os lares um veneno devastador e mortal. Muitos casamentos estão naufragando, vitimados pelo acidente trágico do divórcio, causado pela infidelidade, pela decepção e pela falência dos sonhos de uma vida feliz, deixando feridas profundas na vida dos filhos, que vivem o drama de serem filhos órfãos de pais vivos, afastados de seus pais, guando mais precisam deles.
 Nesse contexto de convulsão social, da falência da virtude, do desbarrancamento da piedade, e necessário buscar a Deus c clamar por um avivamento na família, pois cremos que só em Deus está a cura e a restauração para ela. Deus pode pegar um vaso quebrado e fazer dele um vaso novo, pode soprar no vale de ossos secos e levantar daí um exército. Deus pode curar feridas, restaurar casamentos, converter o coração dos filhos aos pais, derramar amor no coração dos conjugues, capacita-los para perdoar e dar-lhes uma nova disposição para investir tudo na restauração da família.
 Chamo sua atenção para uma família que foi bombardeada pela furia de Satanas. Trata-se da família de Jó. Ele era um homem bem- sucedido. Realizado financeiramente. Tinha uma vida moral ilibada. Era elogiado pôr Deus. Era um pai extraordinário que tinha boa comunicação com os filhos e orava pôr eles constantemente às madrugadas. Satanás, porem, questionou a integridade de Jó e Deus permitiu que ele fosse provado. Satanás atingiu as cinco áreas vitais da sua vida:
 
 1. Finanças;
 2. Filhos;
 3. Saúde;
 4. Casamento;
 5. Amizades.
 
Jó perdeu todos os seus bens. Ele foi a falência. Ele ficou arruinado financeiramente. Depois desse esbarro desinstalador, ele ainda perdeu seus dez filhos, esmagados e soterrados por um terremoto, num dia de festa e celebração da família. Esse pai, com o coração apertado vai para o cemitério sepultar todos os seus filhos num único dia. Se isso não bastasse, seu corpo foi ferido dos pés a cabeça por uma enfermidade devastadora. Tumores malignos cobriram a sua pele. Seu corpo apodrecia. Ele raspava suas feridas com cacos de telha. Da sua pele enegrecida e do seu corpo encarquilhado exalava- se um mau cheiro repugnante. As pessoas o praguejavam e cuspiam nele. Sua dor era atroz. Seu choro era constante. Desejou morrer antes de ter nascido. Amaldiçoou o dia do seu nascimento e suspirou ter encontrado os seios da sua mãe secos de leite, para morrer de fome na sua infância. Mas, a fúria de Satanás ainda ardia contra Jó. Agora, seu arquiinimigo joga a sua esposa contra ele. Ela, desestruturada, revolta-se contra Deus. Ergue seus punhos contra os céus. Deixa de ser aliviadora de tensões para ser uma algoz do seu marido. A Jó, só lhe restavam os amigos. Eles vem de longe, solidarizam-se com ele na sua dor, mas ao tentarem encontrar respostas para o seu sofrimento, assacam contra ele acusações pesadas e levianas. Acusam-no de adúltero, de ladrão, de opressor, de insolente, de hipócrita, de louco. Em vez de consoladores, tornaram-se carrascos.
 A família de Jó estava toda arrebentada. Estava destruída. Estava no fundo do poço. Das profundezas da sua angustia, Jó ergueu ao céu dezesseis vezes a pergunta: Por que? Por que estou sofrendo? Por que perdi os meus filhos? Por que minha dor não cessa? Por que o Senhor não me mata? Por que o Senhor não responde as minhas orações? Jó lança para Deus mais de trinta vezes sua queixa amarga. Abre o seu coração, extravasa a sua dor, espreme as suas feridas e chora as suas magoas. Como resposta as suas perguntas perturbadoras, ele só escutou o silencio. Parecia que Deus estava distante e indiferente ao caos que havia se estabelecido em sua família. Na verdade, ninguém fez uma leitura correta dos problemas que haviam desabado sobre aquela família. A mulher de Jó ficou revoltada com Deus e pediu ao seu marido para amaldiçoa-lo. Jó pensou que sua aflição vinha do próprio Deus, por isso capitulou-se aos queixumes. Os amigos de Jó fizeram-lhe causticas e falsas acusações, dizendo que ele estava sofrendo por causa de seus graves pecados.
 
Aquela família estava num nevoeiro denso. Estava precisando de um avivamento. Então, do meio das trevas da dor, surge a luz da esperança. Do caos brotou a restauração. Do deserto, uma fonte de esperança começou a jorrar. Deus se revelou a Jó. Mostrou-lhe sua soberania e seu controle sobre todas as coisas. Jó compreendeu que os desígnios de Deus não podem ser frustrados (42.2). O sofrimento de Jó, em vez de endurecê-lo, levou-o para mais perto de Deus (42.5,G). Deus converteu em benção toda maldição que o diabo lançou sobre Jó. Tudo o que o diabo tomou de Jó, Deus trouxe de volta.
 
1. Deus restaurou os bens de Jó (42.10). Ele ficou o dobro mais rico. Seus negócios prosperaram. Seus empreendimentos deram certo. A benção de Deus o enriqueceu.
 
 2. Deus restaurou a saúde de Jó (42.1G,17). Deus o curou de todas as suas enfermidades. Ele viveu mais cento e quarenta anos e viu sua descendência se prolongar na terra.
 
 3. Deus restaurou o seu casamento (42.12,13). Aquela mulher amarga e revoltada foi curada por Deus e eles tiveram uma linda história de amor.
 
 4. Deus restaurou os filhos de Jó (42.13-1G). Deus lhe deu outros dez filhos. Agora, Jó tem dez filhos no céu e dez filhos na terra. O detalhe e que suas filhas agora são as mulheres mais bonitas do oriente.
 
 5. Também Deus restaurou os amigos de Jó (42.7-9). Deus os fez ver a loucura e a injustiça que haviam cometido contra Jó. Deus converteu o choro em alegria, vale em manancial, o deserto em oásis, o ultimo estado melhor do que o primeiro (42.12). Satanás tentou destruir Jó, mas este saiu da crise mais fortalecido, mais rico e mais perto de Deus.
 
Hoje Deus pode fazer também um milagre na sua vida e na sua família. Se você esta vivendo em crise, mas confia em Deus, então, deixe de murmurar, ore e esteja certo de que um milagre está a caminho. Deus quer restaurar as finanças do seu lar. Ele quer salvar os seus filhos. Ele pode curar as suas enfermidades. Ele quer abençoar o seu casamento c reconciliar você com aqueles que o fizeram e ainda o fazem sofrer. Hoje e dia de restauração para o seu lar. Agora é o tempo de buscar um avivamento para a sua família!
Rev. Hernandes Dias Lopes

Voltar