Para
alguns, a Ioga (ou Yoga) é um meio de relaxamento e de alívio da tensão, para
outros é um exercício que promove a saúde e o bem-estar e, para uma minoria, é
um meio para a cura de doenças. Na mente do leigo, há muita confusão, pois a
Ioga, segundo é promovida entre os ocidentais, não é exclusivamente nem uma
disciplina relacionada com a saúde, nem uma disciplina espiritual, mas umas
vezes é uma coisa, outras vezes é a outra e, frequentemente, uma mistura das
duas.
Os
componentes que mais atraem os ocidentais às práticas orientais como a Ioga
são, antes de tudo, o fato de serem apresentadas como "doutrinas
milenares" e, em segundo lugar, o seu caráter exótico e misterioso, o que
aos olhos ocidentais forma uma combinação bastante sedutora. Estas características,
aliadas a uma promessa de benefícios físicos e psicológicos, tornam estas
práticas facilmente assimiláveis à cultura ocidental.
Brasileiros,
sobretudo os pertencentes à classe média, cristãos sem grandes vínculos
institucionais com a religião, vão aos supermercados e compram livros do Dalai
Lama; nas feiras de artesanato adquirem incenso fabricado em Bangalore e
estatuetas de duendes de fabricação
doméstica; meditam, praticam Ioga, Tai-Chi-Chuan e fazem uso de florais de
Bach; relaxam montando arranjos de ikebana. Em outras palavras: incorporam tais
práticas à sua vida diária sem imaginar que elas podem trazer, em si,
significados profundos de religiões orientais ou de ideários religiosos não
cristãos.
Um
cristão sincero deveria informar-se sobre a compatibilidade destas práticas
orientais com a espiritualidade cristã e sobre a conveniência de incorporar as
suas técnicas e elementos ao seu cotidiano. O apóstolo Paulo alerta aos
cristãos: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que
sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as
trevas?” (2 Coríntios 6:14)
A
palavra Ioga significa “união”, o objeto da Ioga é unir o “eu” transitório
secular, “Jiva”, com o Eu eterno, o infinito “Brahman”, um dos conceitos hindus
de Deus. Este Deus, segundo o hinduísmo, não é, como muitos supõem, o mesmo
Deus bíblico pessoal, mas “a realidade imutável, infinita, imanente e
transcendente, que forma o substrato divino de toda a matéria, energia, tempo,
espaço, o ser e tudo neste universo.” 1
A
Ioga tem as suas raízes nos Upanishads hindus que são anteriores ao ano 1000 a .C., e é dito que essa
doutrina espiritual “une a luz dentro de ti com a luz de Brahman”. No Bhagavad
Gita, uma das mais importantes escrituras hindus, o senhor Krishna descreve o
Jiva como “a minha própria parte eterna”, e afirma que “a alegria da Ioga chega
ao iogue que é um com Brahman”.
Aqui
é interessante observar que as posturas e os exercícios de respiração, que
frequentemente são considerados no Ocidente como sendo a Ioga, são apenas dois
dos oito passos para a união com
Brahman. A Ioga não é só um sistema elaborado de posturas e de exercícios
físicos, é uma disciplina espiritual que propõe levar a alma ao samadhi, à
união total com o ser divino. O samadhi seria o estado em que o natural e o
divino se convertem em um, o homem e o ser supremo chegam a ser uma unidade sem
nenhuma distinção.
Este
enfoque da Ioga é radicalmente contrário ao cristianismo, onde claramente há
uma distinção entre Criador e criatura, entre Deus e homem. No cristianismo,
Deus é transcendente e totalmente distinto de sua criação e o único sentido em
que Ele é imanente à ela, decorre do seu ato criador, isto é, nada existe e não
subsiste senão pelo efeito de um contínuo influxo do poder criador. O apóstolo
Paulo descreve a imanência de Deus como
sendo a manifestação de seus atributos inefáveis na forma de atributos
sensorialmente perceptíveis: “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno
poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo
percebidos mediante as coisas criadas” (Romanos 1:20).
Um
editorial do "Yoga Journal" declara a premissa básica da filosofia
hindu de que a divindade, o homem, e toda a criação, em última análise, são uma
única realidade:
“Estamos
todos conscientes de que Ioga significa "união" e que a prática de
Ioga une corpo, respiração, e mente, centros energéticos superiores e
inferiores e, em última análise, o eu e Deus, ou Eu Superior. Mas, mais
amplamente, Ioga dirige a nossa atenção para a unicidade ou unidade em que
assenta a nossas fragmentadas experiências de vida e nosso igualmente
fragmentado mundo. Família, amigos, a guerrilha no Líbano, a grande baleia
migrando para o norte - todos partilhamos a mesma natureza [divina] essencial.”
2
É
lamentável que alguns promotores da Ioga, Reiki ou de outras disciplinas
orientais, frequentemente distorçam algumas citações da Bíblia, ao citá-las
isoladamente, para corroborar os seus argumentos, sem atentar para o contexto
nem o significado destas passagens na Bíblia. Alguns cristãos consideram que
Jesus tenha sido um iogue, como atualmente podemos ver nas imagens de Jesus
existentes em alguns conventos, capelas e presbitérios, em que Ele está
representado em posturas de Ioga! Dizer que Jesus é “um iogue” é negar a sua
divindade, santidade e perfeição intrínseca e insinuar que Ele tinha uma
natureza imperfeita sujeita à ignorância e à ilusão material (maya), e que
precisou ser libertado da sua condição humana mediante a prática e a disciplina
da Ioga.
Uma
tentativa pioneira de contato amistoso entre o cristianismo e os valores da
velha prática hindu pode ser vista em 1960, com a publicação de La Voie du
Silence , do monge beneditino belga J. M. Déchanet. No Brasil a obra foi
publicada em 1962, com um título mais pragmático: Ioga para Cristãos. Déchanet
teria sido iniciado na Ioga por Phillipe de Méric, discípulo do indiano Shri
Mahesh Gatradyal. Gatradyal chegou à França em 1947 e é apontado como um dos
pioneiros na divulgação do Hatha-Ioga naquele país.
Em
sua página de apresentação, o autor indica uma interseção possível entre sua
religião e a prática indiana: "Cristianizar a Ioga, uma determinada Ioga?
Não! Colocar ao serviço da vida cristã certas disciplinas iogues". 3 Não é
possível, porém, fazer uso religioso de uma ferramenta de tal natureza sem dela
adquirir alguma coisa, por sutil que seja, sem mudar a própria visão de mundo.
Essa mudança torna-se especialmente clara quando, a certa altura do livro, o
autor, ao invés de se referir a "cristãos praticantes de Ioga", lança
mão da expressão "Iogue Cristão" 4
Esta
não foi certamente a única tentativa de incorporar doutrinas e práticas
orientais ao catolicismo no Brasil. Em 2003, em Florianópolis, a convite da
superiora de uma ordem religiosa católica, foram ministradas aulas de
Tai-Chi-Chuan para freiras idosas. As religiosas (principalmente as mais
velhas) se divertiam muito repetindo movimentos que, de acordo com a tradição
chinesa, brotaram do Taoísmo. 5
Entre
os contemporâneos do padre belga na relação de "cristãos com um pé no
Oriente", aparecem figuras como o jesuíta alemão Hugo Enomiya-Lassalle
(1898 - 1990), autor do livro "Meditação Zen para Cristãos" (de
1958). Outros adeptos notáveis são o monge cisterciense/trapista Thomas Merton
(1915 - 1968), autor de obras como "O Zen e as Aves de Rapina" e
Allan Watts (1915 - 1973), um cristão episcopal que mergulhou profundamente no
zen-budismo e que, atualmente, é uma espécie de "referência
filosófica" para os aficionados pelo Oriente.
A
Ioga é incompatível com a espiritualidade cristã porque é panteísta (ao dizer
“Deus é tudo e tudo é Deus”) ou panenteísta, pois considera que embora Deus e o
universo sejam uma só coisa, afirma que Deus transcende o universo. Sustenta
que existe uma realidade única e todo o resto é ilusão ou maya. O universo como
o conhecemos foi criado por Deus e portanto é real. No Hinduísmo, o bem e o
mal, tal como a dor e o prazer são irreais (maya). Vivekananda, o ícone mais
respeitado do Hinduísmo moderno, dizia que “o bem e o mal são uma só coisa”.
O
cristianismo afirma que o pecado é uma ofensa à santidade de Deus e a razão
pela qual necessitamos de um Salvador.
Por isso, um cristão não pode, de forma alguma, aceitar naturalmente a
prática da Ioga; já que o cristianismo e a Ioga são duas doutrinas
incompatíveis. O cristianismo vê o pecado como o principal problema do homem,
considera-o como um abismo que o impede de se unir a um Deus absolutamente
perfeito. O homem está separado de Deus e necessita se reconciliar com Ele.
O
único caminho para esta reconciliação com Deus é Jesus Cristo, “o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo”. Pela morte de Jesus na cruz, Deus reconciliou
consigo o mundo. É unicamente através dele que podemos conhecer a Deus, pois
Ele afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim” (João 14:6); como também: “E Ninguém conhece plenamente o Pai,
senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mateus 11:27) Ele
cobriu com seu sangue a nossa culpa ontológica pelo pecado diante de Deus, e
justifica a todo aquele que nele crê perante Deus, tornando assim possível a
comunhão humana com o Criador. Ao contrário da Ioga, o Cristianismo vê a
redenção como uma dádiva gratuita de Deus que só pode ser recebida e nunca
conquistada ou alcançada através do esforço próprio ou de boas obras.
A
Hatha Ioga, que está amplamente difundida na Europa e que é praticada na
América principalmente para saúde
mental, física e vitalidade, é um dos seis sistemas reconhecidos do hinduísmo
ortodoxo, que na sua origem é religioso e místico, e é a forma mais perigosa de
Ioga. (Hunt, The Seduction of Christianity: Spiritual Discernment in the Last
Days 1985) O Ioga Journal afirma que os “Centros de Ioga que alcançaram maior popularidade
nos Estados Unidos usualmente ensinam um dos muitos tipos de Hatha Ioga, uma
disciplina física baseada sobretudo em asanas ou posturas e exercícios
respiratórios, destinados a preparar o corpo para propósitos espirituais. É
oportuno lembrar que, em suas origens, o único propósito da prática da Ioga era
o de experimentar a iluminação espiritual.” 6
Há,
no entanto, entre muitos ocidentais, um consenso muito difundido de que a
prática dos exercícios físicos da Ioga pode ser totalmente dissociada de seu
contexto filosófico e espiritual. Esta ideia é totalmente enganosa e a razão
pela qual muitos incautos se expõem aos riscos de uma prática que afeta
profundamente os aspectos psíquicos e espirituais humanos, na maioria das vezes
de forma inconsciente.
No
Brasil, o pioneiro na divulgação das técnicas de Hatha Ioga foi o escritor e
professor José Hermógenes de Andrade Filho, mais conhecido como Professor
Hermógenes, fundador da Academia Hermógenes de Ioga. Foi um dos primeiros a
trazer a mensagem do guru indiano Sathya Sai Baba para o Brasil. O primeiro
centro foi inaugurado em 1987 e denominado Centro Bhagavan Sri Sathya Sai Baba
do Rio de Janeiro. Ficou informalmente conhecido como Centro Sathya Sai de Vila
Isabel, devido ao bairro de sua localização. Hermógenes traduziu obras de Satya
Sai Baba para o português como "O Fluir da Canção do Senhor (Gita Vahini)
e "Sadhana, o caminho interior". Hermógenes é autor de diversas obras
coma Ioga : Autoperfeição com Hatha Ioga, Ioga para Nervosos, Caminho para Deus,
Dê uma chance a Deus e Deus investe em você. Hermógenes está certamente entre
aqueles que vêm na Ioga o complemento ideal para a espiritualidade cristã.
A
Ioga física e a filosofia oriental são na verdade mutuamente interdependentes,
e, em última análise, não se pode ter uma sem a outra. David Fetcho, um
investigador com uma extensa experiência em filosofia e prática de Ioga,
afirma:
“A Ioga física, segundo a sua definição
clássica é, inerente e funcionalmente, impossível de ser separada da metafísica
religiosa oriental. O praticante ocidental que tenta fazê-lo está agindo de
forma ignorante e temerária, tanto do ponto de vista iogue, quanto do ponto de
vista cristão.” 7
As
autoridades em Ioga Feuerstein e Miller afirmam que as posturas (asanas), da
Ioga e suas técnicas respiratórias (Pranayama) são muito mais do que apenas
exercícios físicos:
“Mais uma vez, vemos que o controle da energia
vital (Prana), através da respiração, como também a asana, não é apenas um
exercício físico, mas é acompanhado de certos fenômenos psicomentais. Em outras
palavras, todas as técnicas semelhantes a asana e Pranayama como, por exemplo,
os mudras e bandhas [posições físicas ou gestos corporais simbólicos utilizando
Pranayama e concentração mental com objetivos físicos ou espirituais] da Hatha
Ioga, são exercícios psicossomáticos. Esta questão, infelizmente, é pouco
compreendida pelos praticantes ocidentais ...” 8
O objetivo do Pranayama é também o de despertar o uma forma de energia chamada Kundalini. Kundalini, termo sânscrito, significa literalmente "enrolada". Em Ioga, é uma espécie de "energia corporal", uma força inconsciente, instintiva ou libidinal, imaginada em geral como uma deusa ou como uma serpente enrolada adormecida na base da coluna, à qual muitos se referem como "o poder da serpente". Vivekananda assim se refere ao poder desta força mística:
“Então
toda a natureza vai começar a mudar e as portas do conhecimento [oculto] será
aberta. Nunca mais você precisará consultar os livros para obter conhecimento,
sua mente irá se tornar o seu livro, contendo o conhecimento infinito.” 9
Estas
práticas são altamente perigosas e existem numerosos depoimentos de pessoas que
tiveram suas vidas totalmente desestabilizadas depois de se envolverem com este
tipo de Ioga, havendo mesmo casos de indivíduos que chegaram a estados de
completa insanidade mental.
São
inegáveis evidentemente os benefícios físicos da prática da Ioga quando
orientada por profissionais sérios e competentes. Estes benefícios são: a
diminuição do estresse e da ansiedade, aumento da flexibilidade e da força dos
músculos, melhoria da postura, diminuição de dores nas costas, estimulo da
circulação sanguínea, aumento da concentração e do equilíbrio emocional,
melhoria da capacidade imunológica, melhoria dos quadros de insônia e depressão
e da coordenação motora.
Entretanto,
muitos destes benefícios podem ser obtidos através de outras modalidades de
exercício físico, até mesmo através de uma simples caminhada. Um estudo recente
intitulado “Efeito da Caminhada e do Hatha Ioga Sobre a Intensidade da Dor de
Mulheres com Síndrome da Fibromialgia” foi realizado por uma equipe de médicos,
professores e fisioterapeutas. Foram formados dois grupos de acompanhamento, um
deles adotando a prática da Hatha Ioga e o outro realizando apenas caminhadas
regulares. A conclusão do estudo foi a de que “em apenas dez sessões, ambas as
práticas promoveram diminuição da intensidade da dor, porém sem apresentar
diferença significativa. Embora não apresentando diferença significativa, os
resultados deste estudo indicam que a prática de caminhada e de Hatha-Ioga
podem promover diminuição na intensidade da dor se praticadas habitualmente.”
10
A
Ioga normalmente é definida como sendo não uma religião ou uma terapia, mas uma
técnica que visa “criar no indivíduo a consciência do próprio corpo e de que a
sua saúde depende apenas dele mesmo e não dos outros”. O cristão não precisa
entretanto, recorrer a nenhuma doutrina ou prática pagã para obter o quer que
seja. A fé cristã oferece um caminho incomparavelmente superior a qualquer
técnica oriental de equilíbrio psíquico e de autoconhecimento. Além de oferecer
ao cristão o único caminho seguro para a sua realização espiritual, a fé em
Cristo garante a paz interior, o equilíbrio físico e emocional e saúde o corpo
e da alma. Jesus é o maior dos médicos e testemunhas atuais de suas curas, que
continuam ocorrendo até os dias de hoje, são encontradas entre a maioria dos
cristãos.
Embora
esta afirmação possa ser vista por muitos como fanatismo ou exagero, o fato é
que a vacuidade mental e a devoção ao ego; típicos de práticas espiritualistas
orientais como a Ioga; são sem dúvida alguma portas de acesso para entes
espirituais malignos, que podem atuar como verdadeiros parasitas psíquicos no
indivíduo.
Jesus
afirmou que um demônio, após ter sido expulso de um certo homem, voltou a
conviver espiritualmente com ele algum tempo depois, porque ele se achava
espiritualmente vazio. (Mateus 12.43
a 45).
A devoção cristã é a via mais eficaz para
viver uma comunhão plena com Deus e encontrar paz, equilíbrio e cura para o
corpo e a alma. A oração cristã é um diálogo espiritual. Nesse diálogo, não são
necessárias posturas, rituais respiratórios, mantras ou perfumes especiais.
Através da oração, o cristão contempla a Deus e se deixa contemplar por Ele,
fala com Ele e o escuta silenciosamente.
1 - Brodd, Jeffrey. World
Religions: A Voyage of Discovery. Saint Mary's Press, 2003.
2 - Yoga Journal, May/June
1984
3 - Ioga Para Cristãos – J.M. Déchanet –
Cairoscópio – 1962
4
– Ibidem
5
- Conforme entrevista realizada com o professor Rogério Leal Soares para a
dissertação de mestrado "Kung-Fu à Brasileira: Estudo sobre a Presença e a
Transformação de Elementos Religiosos Orientais na Arte Marcial Chinesa
praticada no Brasil", São Paulo, 2004. 221 p. mais anexos. Dissertação de
Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Religião, PUC-SP.
Citado por Rodrigo Wolff Apolloni no artigo Entre a Cruz e o Asana: Respostas
cristãs à popularização do Yoga no Ocidente.
http://www.pucsp.br/rever/rv3_2004/t_apolloni.htm#footnote25nota
6 - Cooke, Jennifer.
"Not All Yoga Is Created Equal." Yoga Journal. n.d.
http://www.yogajournal.com/basics/165 (accessed October 2, 2010).
7- Dave Fetcho, "Yoga," Berkeley , CA - Spiritual Counterfeits Project, 1978
8 - Feuerstein, Georg &
Miller, Jeanine. Yoga and beyond : essays in Indian philosophy. Schocken Books,
1972.
9 -Vivekananda, Swami.
Vivekananda:The Yogas and Other Works. Ramakrishna-Vivekananda
Center, 1953.
10
- Steffens, Ricardo de Azevedo Klumb et al. "Efeito da Caminhada e do
Hatha Ioga Sobre a Intensidade da Dor de Mulheres com Síndrome da
Fibromialgia." efdeportes.com. Julio 2009.
http://www.efdeportes.com/efd134/efeito-do-hatha-yoga-com-sindrome-da-fibromialgia.htm.
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