O Hinduísmo é uma das mais antigas
religiões do planeta. Não teve um fundador, como outras religiões, v.g. o
Budismo, o Confucionismo, o Xintoísmo e outras. Segundo John Clark Archer, em
História das Grandes Religiões, p. 62, “Podemos dizer que os fundadores do
Hinduísmo são milhares e suas figuras tão apagadas como mensageiros das nuvens,
sempre mutáveis e de mensagens fugidias”. Na verdade, as idéias e crenças foram
transmitidas de pais a filhos oralmente ao longo dos séculos, sem que houvesse
um cânone único ou o enunciado de concílios para explicitar o emaranhado de
crenças e práticas adotadas, em que pese o fato de os Dharmas Shartras – a
maior literatura hinduísta – posteriormente se constituir na base para leis
civis, jurisprudência e crenças religiosas.
Vejamos, a seguir, um resumo das
principais crenças e práticas hinduístas e como são refutadas pela Bíblia.
A crença na transmigração da alma ou
reencarnação
Esta é a chave para a compreensão do
emaranhado de teorias hinduístas. O hindu acredita no poder denominado “Karma”,
do qual resulta o ciclo de transmigração das almas. É uma crença comum com
outras religiões orientais, quais sejam: budismo, confucionismo e xintoísmo.
Foi nessas fontes que se abeberou Allan Kardec para incluir, no espiritismo francês,
a teoria reencarnacionista. O espiritismo na Inglaterra não aceita essa teoria.
Outro conceito-chave na filosofia dos Upanishads é que o homem tem uma alma imortal, uma centelha divina. O propósito de um hindu é de retornar ao Brahman e voltar a fazer parte do mundo espiritual. Para atingir esse ponto, a alma deve ser purificada, mas como ninguém espera que um ser humano consiga purificá-la em uma única vida, após a morte de um indivíduo esta alma renasce numa nova criatura vivente. A ideia de trânsito da alma para um novo corpo ou forma de ser é conhecida como transmigração ou reencarnação.
A alma (atmã) vai reencarnar em corpos diferentes até se purificar. Nesse ciclo há uma ordem inexorável que vai de uma existência à outra. Uma alma pode renascer numa casta mais alta ou mais baixa ou pode passar a habitar um corpo animal.
A Bíblia, a Palavra de Deus, não
respalda essa idéia. Ao falar a Nicodemos sobre o novo nascimento, Jesus se
referia a uma transformação espiritual como condição para a entrada no reino de
Deus, e não a uma transformação física (vide João 3.3-12). O escritor Aos
Hebreus corrobora a mesma tese, pondo por terra a teoria reencarnacionista, ao
afirmar: “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o julgamento”
(Hb 9.27).
Castas são grupos sociais fixos
"Cada casta tem suas próprias regras de conduta e de prática religiosa, que determinam com quem a pessoa pode comer, com quem pode se associar e que tipo de trabalho pode realizar. Era proibido relacionar-se com as castas inferiores, a não ser paraa execução das tarefas diárias. De acordo com os textos sagrados hindus, cada indivíduo está predestinado a pertencer à uma casta".
O sistema de castas
A sociedade é dividida em diversas
castas, sistema iniciado com base no “Varma”, que preconiza a discriminação
pela cor da pele das pessoas, evoluindo para a divisão em castas. Os brâmanes,
os kshatriyas e os vaishyas são as castas mais elevadas, sendo, entretanto, os
brâmanes que constituem a elite, os mais importantes, destacando-se pela
dedicação aos rituais e às cerimônias religiosas (entre eles se encontra o
maior número de sacerdotes); e também por serem mais dedicados à educação e às
atividades políticas. É a casta dominadora da Índia. Proíbem o casamento com
pessoas de outras castas; além de manter uma atitude de desprezo em relação aos
demais grupos sociais, por eles considerados inferiores.
Ora, à luz da Bíblia, todo tipo de
discriminação é abominável, seja por motivo de cor, raça, posição social,
política ou religiosa. Diante de Deus não há superioridade de um ser humano
sobre outro. Todos são pecadores, destituídos da graça de Deus; porém, objetos
do seu amor. “Deus não faz acepção de pessoas”, foi a conclusão a que chegou o
apóstolo Pedro quando, a mandado divino, foi à casa de Cornélio – um militar
estrangeiro que se converteu a Cristo, com seus familiares e amigos (At 10.34).
Esta mesma verdade é reiterada em Romanos 2.11 e Efésios 6.9. A Palavra de Deus
ensina o amor, o respeito e a cooperação entre as pessoas, sem qualquer
discriminação.
As divindades hindus
A multiplicidade do hinduísmo também se manifesta em seu conceito de Deus.Em sua forma mais filosófica, o conceito hindu de divindade é panteísta. A divindade não é um ser pessoal; é uma força, uma energia que permeia tudo. Do outro lado do espectro há um conceito politeísta: a crença num grande número de deuses e deusas, apesar de todos serem considerados símbolos do Brahman. Apesar de cada divindade poder aparecer de várias formas, todas são partes do espírito universal, o Brahman.
Brahman
Os deuses mais importantes são Brahman, o criador; Shiva, o destruidor; e Vishnu, o preservador. Entre as várias divindades femininas há uma, grande e poderosa, que é a "Rainha do Universo" ou "deusa-mãe". Sua manifestação mais conhecida é Kali. A religião hinduísta permite que cada hindu escolha sua forma de culto. Pessoas de diferentes regiões adoravam divindades diferentes e tinham sua própria forma de culto, porém, todos cultuavam o Brahman.
Ganesha
No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha
(sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou
"senhor dos obstáculos, " seu nome é também escrito como Ganesa ou
Ganesh e algumas vezes referido como Ganapati) é um dos mais conhecidos e
venerados semi-deuses do Hinduísmo. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati,
e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de
Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e
Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza
Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da
sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma
grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa,
montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna
levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o
título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.
Ganesha é o símbolo das soluções
lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a
cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato.
Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou
"Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de
mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores
e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a
prosperidade são inseparáveis.
O culto de Ganesha é amplamente
difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.
Shiva
Shiva,
Xiva, Siva ou Civa é um deus (Deva) hindu. Chamado de "o Destruidor"'
(ou "o Transformador"), participa da Trimúrti (a trindade hindu)
juntamente com Brama (Brahma), "o Criador", e Vixnu (Vishnu), "o
Preservador".
Uma das
duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência
ao deus.
Ioga Na
tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo,
motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou
"transformador". As primeiras representações surgiram no período
Neolítico (em torno de 4.000
a .C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos
Animais". A criação do yôga, prática que produz transformação física,
mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a
ele.
Shiva é o
deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside
toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
O trishula Shiva
segurando o trishula
O tridente
que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele
destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três
qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o
equilíbrio).
A serpente A naja é a
mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço
simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga,
ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na
base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando
os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência
(samádhi), um estado de consciência expandida.
Ganga No topo da
cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que
nasce nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que
diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a
destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que
ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse
primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo,
corresse pela Terra.
Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também
chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis,
instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente
na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é
o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a
Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de
pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da
praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum,
nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no
fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A
base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a
união do masculino e feminino.
Damaru O tambor em forma de ampulheta representa o
som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É
interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de
São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus.
(...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o
som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. Às
vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para
achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando
a música recomeça.
Fogo Shiva está
intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação.
Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e
se transforma, a água evapora-se, os corpos cremados transformam-se em cinzas.
Assim, Shiva convida-nos a transformarmo-nos através do fogo do ioga. O calor
físico e psíquico que essa prática produz auxilia-nos a transcender os nossos
próprios limites.
Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua
montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à
virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro
branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua
devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante
dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.
A lua
crescente A lua, que
muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação
contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e
nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos
simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus
humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou
melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do
mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações
pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma
relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto,
não deveríamos nos preocupar tanto com elas.
Nataraja Neste
aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança
dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança,
Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento
do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de
seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva
Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude
meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é
permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser
interior, que é perene.
Em uma das
mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o
ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da
transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos,
encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra,
representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa
a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja
pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da
ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro
eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem
toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância
interior e seja como o Sr Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade
através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais",
"feras", "bestas", e pati, "senhor",
"mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no
neolítico, por volta de 4.000
a .C.. É representado com três faces, olhando o passar do
tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia
a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da
virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz
pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais
ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o
Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há
um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos
mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada.
Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções
e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em
luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir
auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais
(Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e
outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois
achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma
perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao
princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que
praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua
animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o
rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos
animais.
O politeísmo
Entre os muitos deuses cultuados no
hinduísmo, mencionemos apenas estes: Indra – o deus da montanha, do trovão e da
chuva. Soma – o deus do alimento. Agni – deus do fogo e do sacrifício. Varma –
o deus da ordem cósmica. Uchas – a deusa, filha da alvorada, sujeita a muitos
nascimentos nas manhãs sem fim, e que se apaga com a luz do dia.
Na Bíblia há referência a inúmeros
deuses pagãos (deuses com “d” minúsculo). Mas, o verdadeiro Deus, Criador do
universo e do homem, é insubstituível, Todo-Poderoso, e único a merecer a nossa
adoração, em espírito e em verdade, como ensinou Jesus (Jo 4.24). “Não terás
outros deuses diante de mim”, diz o Senhor no primeiro mandamento do decálogo
(Ex 20.3). E Paulo, escrevendo a Timóteo estatui: “Há um só Deus e um só
Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5). Portanto, só
Deus deve ser adorado.
Culto à natureza e aos animais
O Atharva Veda, um dos livros do
hinduísmo, dá grande importância à adoração das árvores e das serpentes. A vaca
é um animal sagrado. Pode transitar calma e tranquilamente pelas ruas e praças
das cidades, sem ser molestada; e comer o que desejar nas feiras-livres, o que
será considerado uma honra para os vendedores, tal a veneração que o povo lhe
dedica. Chegam os mais devotados a banhar-se na urina desse animal, acreditando
que isso lhes traga algum benefício espiritual. O Mahatma Gandhi chegou a dizer
que “o que distingue o hinduísmo de outras religiões é a proteção que recebe da
vaca”. Aliás, os animais em geral são adorados, segundo dizem, porque pode ser
que algum parente deles, dos hinduístas, tenha reencarnado em algum animal.
(Pasmem!) Em razão dessa crendice é que a maioria do povo indiano é
vegetariana.
Como parte do culto à natureza, o rio
Ganges é tido pelo povo hindu como sagrado. Daí porque banhar-se em suas águas
fétidas e poluídas é, para eles, motivo de júbilo, por acreditarem que assim
podem alcançar a purificação espiritual.
Teologia do Hinduísmo
Tudo é deus, deus é tudo: o hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina também que este mesmo deus, é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.
O mundo físico é uma ilusão: no mundo tridimensional, designada de maya, o homem e sua personalidade não passa de um sonho. Para se ver livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito na encarnação passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física. Através da ioga e meditação transcedental, a pessoa pode transceder este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a liberação final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação da pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde o senso de existência individual.
A lei do carma: o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança de um hinduísta é chegar no estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste deus impessoal, do universo.
Tudo é deus, deus é tudo: o hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina também que este mesmo deus, é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.
O mundo físico é uma ilusão: no mundo tridimensional, designada de maya, o homem e sua personalidade não passa de um sonho. Para se ver livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito na encarnação passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física. Através da ioga e meditação transcedental, a pessoa pode transceder este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a liberação final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação da pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde o senso de existência individual.
A lei do carma: o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança de um hinduísta é chegar no estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste deus impessoal, do universo.
Vejamos o que a Bíblia ensina a
respeito destes assuntos.
Primeiro, que a natureza e os animais
foram criados por Deus para o bem-esta da humanidade; porém, jamais devem se
constituir em objetos de adoração, vez que esta só é devida a Deus, o Criador e
Sustentador de todas as coisas. Quando Jesus foi tentado pelo diabo a adorá-lo,
em troca da posse dos reinos do mundo e da glória deles, respondeu com a
autoridade que lhe era peculiar: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele
servirás” (Mt 4.10). Com a chegada de Pedro à casa de Cornélio, este veio-lhe
ao encontro, e prostrando-se aos seus pés, o adorou. Mas, o apótolo recusou a
adoração, pois esta só é devida a Deus. Pedro o ergueu, dizendo: “Levanta-te,
que eu também sou homem” (At 10.23-24). O apóstolo João, exilado em Patmos e
arrebatado aos céus, à certa altura das revelações recebidas, prostrou-se em
adoração a um dos seres celestiais que lhe falava, mas este também recusou a
adoração, dizendo: “Olha, não faças tal; sou conservo teu e de teus irmãos, que
têm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19.10).
Em segundo lugar, no que tange ao modo
de os pecadores alcançarem a purificação de seus pecados, a Palavra de Deus é
muito clara, mostrando que essa puriificação não acontece através da água
batismal ou de cerimonialismos inventados pelos homens, mas, através do
sacrifício feito por Cristo na cruz do Calvário. “O sangue de Jesus, seu Filho,
nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7). E Isaías, oito séculos antes da vinda
de Jesus ao mundo já dizia: “Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas nós fomos sarados" (Is
53.5). Vale dizer: só Jesus Cristo salva. Só Ele tem poder de transformar os
pecadores em novas criaturas, e lhes dar a plena certeza da salvação eterna.
Como claramente se pode concluir, estas
crenças e práticas não se coadunam com a verdade revelada por Deus em sua
Palavra, que é viva e eficaz (Hb 4.12).
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