17 fevereiro 2013

O Hinduísmo à luz da Bíblia

 
O Hinduísmo é uma das mais antigas religiões do planeta. Não teve um fundador, como outras religiões, v.g. o Budismo, o Confucionismo, o Xintoísmo e outras. Segundo John Clark Archer, em História das Grandes Religiões, p. 62, “Podemos dizer que os fundadores do Hinduísmo são milhares e suas figuras tão apagadas como mensageiros das nuvens, sempre mutáveis e de mensagens fugidias”. Na verdade, as idéias e crenças foram transmitidas de pais a filhos oralmente ao longo dos séculos, sem que houvesse um cânone único ou o enunciado de concílios para explicitar o emaranhado de crenças e práticas adotadas, em que pese o fato de os Dharmas Shartras – a maior literatura hinduísta – posteriormente se constituir na base para leis civis, jurisprudência e crenças religiosas.

Vejamos, a seguir, um resumo das principais crenças e práticas hinduístas e como são refutadas pela Bíblia.



A crença na transmigração da alma ou reencarnação

 Esta é a chave para a compreensão do emaranhado de teorias hinduístas. O hindu acredita no poder denominado “Karma”, do qual resulta o ciclo de transmigração das almas. É uma crença comum com outras religiões orientais, quais sejam: budismo, confucionismo e xintoísmo. Foi nessas fontes que se abeberou Allan Kardec para incluir, no espiritismo francês, a teoria reencarnacionista. O espiritismo na Inglaterra não aceita essa teoria. 


Outro conceito-chave na filosofia dos Upanishads é que o homem tem uma alma imortal, uma centelha divina. O propósito de um hindu é de retornar ao Brahman e voltar a fazer parte do mundo espiritual. Para atingir esse ponto, a alma deve ser purificada, mas como ninguém espera que um ser humano consiga purificá-la em uma única vida, após a morte de um indivíduo esta alma renasce numa nova criatura vivente. A ideia de trânsito da alma para um novo corpo ou forma de ser é conhecida como transmigração ou reencarnação.
A alma (atmã) vai reencarnar em corpos diferentes até se purificar. Nesse ciclo há uma ordem inexorável que vai de uma existência à outra. Uma alma pode renascer numa casta mais alta ou mais baixa ou pode passar a habitar um corpo animal.

 
A Bíblia, a Palavra de Deus, não respalda essa idéia. Ao falar a Nicodemos sobre o novo nascimento, Jesus se referia a uma transformação espiritual como condição para a entrada no reino de Deus, e não a uma transformação física (vide João 3.3-12). O escritor Aos Hebreus corrobora a mesma tese, pondo por terra a teoria reencarnacionista, ao afirmar: “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o julgamento” (Hb 9.27).
 
Castas são grupos sociais fixos
 
"Cada casta tem suas próprias regras de conduta e de prática religiosa, que determinam com quem a pessoa pode comer, com quem pode se associar e que tipo de trabalho pode realizar. Era proibido relacionar-se com as castas inferiores, a não ser paraa execução das tarefas diárias. De acordo com os textos sagrados hindus, cada indivíduo está predestinado a pertencer à uma casta".
 
O sistema de castas

A sociedade é dividida em diversas castas, sistema iniciado com base no “Varma”, que preconiza a discriminação pela cor da pele das pessoas, evoluindo para a divisão em castas. Os brâmanes, os kshatriyas e os vaishyas são as castas mais elevadas, sendo, entretanto, os brâmanes que constituem a elite, os mais importantes, destacando-se pela dedicação aos rituais e às cerimônias religiosas (entre eles se encontra o maior número de sacerdotes); e também por serem mais dedicados à educação e às atividades políticas. É a casta dominadora da Índia. Proíbem o casamento com pessoas de outras castas; além de manter uma atitude de desprezo em relação aos demais grupos sociais, por eles considerados inferiores.
  
Ora, à luz da Bíblia, todo tipo de discriminação é abominável, seja por motivo de cor, raça, posição social, política ou religiosa. Diante de Deus não há superioridade de um ser humano sobre outro. Todos são pecadores, destituídos da graça de Deus; porém, objetos do seu amor. “Deus não faz acepção de pessoas”, foi a conclusão a que chegou o apóstolo Pedro quando, a mandado divino, foi à casa de Cornélio – um militar estrangeiro que se converteu a Cristo, com seus familiares e amigos (At 10.34). Esta mesma verdade é reiterada em Romanos 2.11 e Efésios 6.9. A Palavra de Deus ensina o amor, o respeito e a cooperação entre as pessoas, sem qualquer discriminação.

 
As divindades hindus
 
A multiplicidade do hinduísmo também se manifesta em seu conceito de Deus.Em sua forma mais filosófica, o conceito hindu de divindade é panteísta. A divindade não é um ser pessoal; é uma força, uma energia que permeia tudo. Do outro lado do espectro há um conceito politeísta: a crença num grande número de deuses e deusas, apesar de todos serem considerados símbolos do Brahman. Apesar de cada divindade poder aparecer de várias formas, todas são partes do espírito universal, o Brahman.                                                                                                                       
Brahman
 
 
Os deuses mais importantes são Brahman, o criador; Shiva, o destruidor; e Vishnu, o preservador. Entre as várias divindades femininas há uma, grande e poderosa, que é a "Rainha do Universo" ou "deusa-mãe". Sua manifestação mais conhecida é Kali. A religião hinduísta permite que cada hindu escolha sua forma de culto. Pessoas de diferentes regiões adoravam divindades diferentes e tinham sua própria forma de culto, porém, todos cultuavam o Brahman.


                                                                             Ganesha
 
No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos, " seu nome é também escrito como Ganesa ou Ganesh e algumas vezes referido como Ganapati) é um dos mais conhecidos e venerados semi-deuses do Hinduísmo. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.
Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.
O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.


Shiva
 
Shiva, Xiva, Siva ou Civa é um deus (Deva) hindu. Chamado de "o Destruidor"' (ou "o Transformador"), participa da Trimúrti (a trindade hindu) juntamente com Brama (Brahma), "o Criador", e Vixnu (Vishnu), "o Preservador".
 
Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.
 Ioga Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do yôga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
 
O trishula Shiva segurando o trishula
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).
A serpente A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
 Ganga No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce   nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.
Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
Damaru O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. Às vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
Fogo Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água evapora-se, os corpos cremados transformam-se em cinzas. Assim, Shiva convida-nos a transformarmo-nos através do fogo do ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz auxilia-nos a transcender os nossos próprios limites.
Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.
A lua crescente A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.
Nataraja Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e seja como o Sr Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais.
 

O politeísmo

Entre os muitos deuses cultuados no hinduísmo, mencionemos apenas estes: Indra – o deus da montanha, do trovão e da chuva. Soma – o deus do alimento. Agni – deus do fogo e do sacrifício. Varma – o deus da ordem cósmica. Uchas – a deusa, filha da alvorada, sujeita a muitos nascimentos nas manhãs sem fim, e que se apaga com a luz do dia.

Na Bíblia há referência a inúmeros deuses pagãos (deuses com “d” minúsculo). Mas, o verdadeiro Deus, Criador do universo e do homem, é insubstituível, Todo-Poderoso, e único a merecer a nossa adoração, em espírito e em verdade, como ensinou Jesus (Jo 4.24). “Não terás outros deuses diante de mim”, diz o Senhor no primeiro mandamento do decálogo (Ex 20.3). E Paulo, escrevendo a Timóteo estatui: “Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5). Portanto, só Deus deve ser adorado.

Culto à natureza e aos animais

O Atharva Veda, um dos livros do hinduísmo, dá grande importância à adoração das árvores e das serpentes. A vaca é um animal sagrado. Pode transitar calma e tranquilamente pelas ruas e praças das cidades, sem ser molestada; e comer o que desejar nas feiras-livres, o que será considerado uma honra para os vendedores, tal a veneração que o povo lhe dedica. Chegam os mais devotados a banhar-se na urina desse animal, acreditando que isso lhes traga algum benefício espiritual. O Mahatma Gandhi chegou a dizer que “o que distingue o hinduísmo de outras religiões é a proteção que recebe da vaca”. Aliás, os animais em geral são adorados, segundo dizem, porque pode ser que algum parente deles, dos hinduístas, tenha reencarnado em algum animal. (Pasmem!) Em razão dessa crendice é que a maioria do povo indiano é vegetariana.

Como parte do culto à natureza, o rio Ganges é tido pelo povo hindu como sagrado. Daí porque banhar-se em suas águas fétidas e poluídas é, para eles, motivo de júbilo, por acreditarem que assim podem alcançar a purificação espiritual.

Teologia do Hinduísmo

Tudo é deus, deus é tudo:
o hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina também que este mesmo deus, é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.

O mundo físico é uma ilusão:
no mundo tridimensional, designada de maya, o homem e sua personalidade não passa de um sonho. Para se ver livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito na encarnação passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física. Através da ioga e meditação transcedental, a pessoa pode transceder este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a liberação final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação da pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde o senso de existência individual.
A lei do carma:
o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança de um hinduísta é chegar no estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste deus impessoal, do universo.

Vejamos o que a Bíblia ensina a respeito destes assuntos.

Primeiro, que a natureza e os animais foram criados por Deus para o bem-esta da humanidade; porém, jamais devem se constituir em objetos de adoração, vez que esta só é devida a Deus, o Criador e Sustentador de todas as coisas. Quando Jesus foi tentado pelo diabo a adorá-lo, em troca da posse dos reinos do mundo e da glória deles, respondeu com a autoridade que lhe era peculiar: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mt 4.10). Com a chegada de Pedro à casa de Cornélio, este veio-lhe ao encontro, e prostrando-se aos seus pés, o adorou. Mas, o apótolo recusou a adoração, pois esta só é devida a Deus. Pedro o ergueu, dizendo: “Levanta-te, que eu também sou homem” (At 10.23-24). O apóstolo João, exilado em Patmos e arrebatado aos céus, à certa altura das revelações recebidas, prostrou-se em adoração a um dos seres celestiais que lhe falava, mas este também recusou a adoração, dizendo: “Olha, não faças tal; sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19.10).

Em segundo lugar, no que tange ao modo de os pecadores alcançarem a purificação de seus pecados, a Palavra de Deus é muito clara, mostrando que essa puriificação não acontece através da água batismal ou de cerimonialismos inventados pelos homens, mas, através do sacrifício feito por Cristo na cruz do Calvário. “O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7). E Isaías, oito séculos antes da vinda de Jesus ao mundo já dizia: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas nós fomos sarados" (Is 53.5). Vale dizer: só Jesus Cristo salva. Só Ele tem poder de transformar os pecadores em novas criaturas, e lhes dar a plena certeza da salvação eterna.

Como claramente se pode concluir, estas crenças e práticas não se coadunam com a verdade revelada por Deus em sua Palavra, que é viva e eficaz (Hb 4.12).

 

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