30 agosto 2011

Traidores e Infelizes



       Não raro encontramos pessoas casadas, geralmente homens, contando suas peripécias extraconjugais, conhecidas por muitos, das quais não guardam segredo.


        A própria sociedade aceita o papel do traidor como se fora algo normal. No mundo cão em que vivemos, o certo passou a ser considerado errado, e o errado, certo. É uma inversão de valores. É o desprezo aos valores morais. Não há limites à depravação, nem padrões definidos para que as pessoas possam medir, pautar, definir seus atos. Há, sim, um padrão de moralidade, mas os depravados, rebeldes, espiritualmente cegos, não desejam se pautar pelo padrão infalível da Palavra de Deus.


        Os adúlteros se esquecem do sério compromisso assumido diante dos homens e de Deus, de serem fiéis até a morte. Sem luz, sem amor, sem misericórdia seguem o caminho dos destruídos, dos falsos, dos hipócritas, dos rebeldes, dos traidores e infelizes. Dos infelizes porque não há felicidade numa vida de mentira e falsidade.


        Acreditam os traidores que estão tendo algum tipo de vitória; que estão realmente exercendo sua condição de machista, de homens que conseguem fazer tudo às escondidas. Diante de suas respectivas esposas demonstram carinho, amor, fidelidade. Tudo falso. Os traidores jamais terão um lar feliz; jamais serão felizes. Traição é incompatível com felicidade. Podem possuir uma casa com móveis e comida farta. Só. Estarão sempre bem próximo de um divórcio, de uma ruptura, de um desenlace. Colherão o produto da semeadura.


        Quem planta ventos colhe tempestade. O adultério é obra da carne, produto de uma vida sem compromisso com Deus. Os adúlteros não irão morar no céu, mas padecerão no inferno para sempre. O sofrimento começa aqui mesmo na Terra: mais de uma mulher, peso de consciência, desequilíbrio financeiro, filhos traumatizados.

        Assim está determinado:

Ficarão de fora [da salvação] os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira (Apocalipse 22.15).
Airton Evangelista da Costa

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