ADULTÉRIO, OITO VIOLAÇÕES DO CÓDIGO MORAL DE DEUS.
No adultério estão envolvidas oito violações do
código moral de Deus
O adultério é um ato terrível. Porque é um
pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos
olhares de terceiros. No adultério estão envolvidas oito violações do código
moral de Deus.
O PRIMEIRO pecado é aquele praticado contra o
próprio adúltero. Por outras palavras, és responsável por todas as conseqüências
do teu ato e culpado diante de Deus até tudo ser confessado. Até ao dia em que
fores perdoado picar-te-á com o seu aguilhão destruidor e na tua consciência
sentar-se-á soberano a ditar pensamentos pecaminosos.
O SEGUNDO
pecado é contra a tua própria mulher. O adultério é violação dos votos
matrimoniais. É um embuste contra a tua esposa e um ato de traição contra outro
ser humano que depositou confiança em ti. Também este pecado se apegará à tua
consciência para destruir toda a intimidade que é característica importante
entre duas pessoas que se amam. Porém o teu olhar se desviará do olhar da tua
esposa porque a tua intimidade com ela foi destruída. Sabes que a atraiçoaste e
desejas que ela jamais o descubra. Os adúlteros têm esta particularidade: evitam
olhar nos olhos daqueles que ofenderam.
Vem depois o pecado número
TRÊS: pecaste contra o marido da adúltera. O adúltero engana também outro
homem, em muitos casos contra um amigo, um membro da família ou um colega de
trabalho. Dali em diante o adultério torna-se um terrível obstáculo e um
embaraço silencioso na tua personalidade que destrói intimidades de longos anos.
Cravaste a faca da traição nas costas do teu melhor amigo, dum membro da tua
família, e dali em diante a tua conduta é pretender que nada de errado existe. A
isso também se chama pecado mas não o contarei nestes oito.
A seguir vem
o pecado número QUATRO: pecaste contra a própria parceira do teu ato.
Embora a mulher seja parte do teu pecado, foi a tua iniciativa que a provocou a
pecar. No princípio de uma relação adúltera existe a oportunidade de escapar à
série de conseqüências desastrosas que o ato irá provocar. Falta de
discernimento nesse instante fatal leva ao pecado de adultério e arrasta contigo
outro ser humano.
Vem depois o pecado número CINCO: pecaste contra
os teus próprios filhos. Quando o ato é descoberto e exposto à luz resulta na
destruição do equilíbrio familiar, na confiança dos filhos nos pais. Magoaste
aqueles para quem eras um modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos.
Os conselhos que deste em matéria de fidelidade à vida familiar são lembrados.
Os teus filhos olham agora para ti como um mentiroso, falso e traidor. O
respeito que te tinham é destruído e em muitos casos o teu ato afetá-los-á
psicológica, moral e espiritualmente. Danificaste o seu respeito pela vida e
alguns cometem suicídio. Este pecado contra os teus filhos é extremamente grave
pois despedaça a sua fibra moral e faz com que vejam a sociedade onde vivem um
ambiente de corrupção e mentira. Em muitos casos destrói por completo a harmonia
da vida familiar. Os teus próprios pais voltar-te-ão as costas pois não podem
mais ter confiança nas tuas acções, especialmente se tiverem que sofrer parte
das conseqüências do teu ato, como seja, tomar conta dos teus filhos em
sofrimento.
Vem depois o pecado número SEIS: contra os teus
próprios amigos. A confiança que tinham em ti desaparecerá. No seu lugar
instalar-se-á a suspeita, o ressentimento e a vergonha da tua presença no seu
meio. Se consideram o matrimônio sagrado, quando chegas eles pensarão:
"atraiçoou a própria esposa, os filhos inocentes, parentes e a nós. Quem será a
próxima vítima? Eis um homem adúltero."
Vem a seguir o pecado número
SETE: pecaste contra a sociedade. Sabes que para se viver numa sociedade
equilibrada é importante respeitar o código moral bíblico. Isto é, fazer aos
outros o que queres que te façam a ti (Mateus 7:12). Enquanto eras fiel à tua
mulher não desejavas que ela adulterasse contra a tua pessoa. Casaste com ela
dentro do princípio moral que todos nós temos que obedecer. O marido da mulher
com quem adulteraste seguiu também o mesmo princípio. Nenhuma destas quatro
pessoas iniciou a sua vida matrimonial com o objectivo preconcebido de um dia
cometer adultério. O fato é que ninguém casa com o desejo de praticar tal ato.
Assim, a sociedade em que vivemos é afetada pelo adultério e muito sofrimento é
causado a espectadores inocentes.
Vem depois o pecado número OITO,
o último mas não o menor: pecaste contra o próprio Deus. O matrimônio é uma
união sagrada, no sentido em que é uma instituição ordenada por Deus na Bíblia.
Por causa da dureza do coração do homem há certos casos justificáveis de
divórcio, mas não existe no código divino uma única sentença para justificar o
adultério. Está escrito: NÃO ADULTERARÁS (Êxodo 20:14). É um mandamento muito
claro. Violar este mandamento é pecar abertamente contra Deus Onipotente que
ordenou o casamento e proibiu o adultério. As consequências desta desobediência
são terríveis: INFERNO! A Bíblia nomeia nas suas páginas aqueles que não
entrarão no reino de Deus e o adúltero faz parte da lista (1 Cor
6:10).
OITO PECADOS, com as suas desastrosas ramificações e
consequências. Não é porém o pecado imperdoável. O adultério pode ser
perdoado e o Senhor Jesus demonstrou-o perdoando uma mulher apanhada no próprio
ato. Quando os religiosos daquele tempo a trouxeram aos pés de Jesus para
ouvirem dos Seus lábios a confirmação do que estava escrito na lei quanto ao
adultério, apedrejamento até à morte, o Senhor sem dizer uma palavra escreveu
alguns nomes na areia do chão. Escreveu Ele os nomes de alguns daqueles líderes
ou de membros das suas sinagogas que já tinham também cometido
adultério?
A tragédia do adultério é evidenciada pelo fato das duas
partes não se arrependerem juntas. Jesus perdoou a mulher adúltera mas onde se
escondeu o homem que a levou a pecar? A agitação causada pelo adultério é como
poderosa onda que avança e destrói. No caso do rei David destruiu uma nação. No
caso de um homem anônimo causa injúria a muitas pessoas anônimas, esposa,
filhos, parentes, amigos e até àqueles que ainda não nasceram. É um pecado
perdoável mas deve ser confessado pelas duas partes cedo antes de se tornar a
causa de consequências graves, a curto e longo prazo. Mas porque é que o homem e
a mulher ofendem a Deus com o adultério? Por causa de desobediência. Deus diz
não adulterarás, porém a ordem é ignorada.
O princípio universal de
conduta moral, isto é, que somos livres para escolher, mas depois somos
responsáveis pelos resultados das nossas escolhas, é também aplicado ao
adultério. O adúltero diz que o homem é dirigido por fortes emoções físicas
impossíveis de controlar. Deus ordena que não cometas adultério. É uma poderosa
ordenança. A tua escolha é obedecer a ordem divina ou obedecer as tuas emoções
físicas. O resultado não pode ser escolhido. Governar a tua vida pelas tuas
paixões internas é muito arriscado porque o pecado jaz à porta do teu coração
(Gênesis 4:7).
O homem foi criado por Deus para apreciar e obedecer a Sua
lei moral, mesmo em condições as mais primitivas. Escolhe o adultério mas não
poderás alterar as suas desastrosas consequências. Se todos nós vivêssemos numa
sociedade onde todos adulteravam uns contra os outros, a vida familiar não
existiria porque todos praticavam a mentira, a desonestidade e a ofensa e a vida
seria insuportável. Ninguém acreditaria no seu próximo e os filhos pagariam um
preço terrível pelos nossos pecados. Deus puní-los-ia por causa do nosso pecado,
como está escrito em Êxodo 20:5b. Nesse tipo de sociedade, onde toda a gente
seria desleal e mentirosa, o amor e o bem não poderiam florescer. Significaria
auto destruição como nos dias de Noé.
O adultério é terrível porque cria
circunstâncias e conseqüências que não podem ser alteradas e magoa muitas
vítimas inocentes. Qual é então a razão porque um homem comete adultério? Um
homem está inclinado e disposto a infligir angústia e sofrimento à sua esposa,
aos seus filhos e outros, e a violar importante princípio moral contra ele
próprio simplesmente porque inclina o seu ouvido e obedece à sugestão do diabo
(Provérbios 7:1-5; 23:27-28).
Não adulterarás. "Assim, o que adultera com
uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma.
Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque os ciúmes
enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Não
aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes
como está escrito em Provérbios
6:32;35.
Pr Josué
Gonçalves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário