18 setembro 2012
ADULTÉRIO, OITO VIOLAÇÕES DO CÓDIGO MORAL DE DEUS.
O adultério é um ato terrível. Porque é um
pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos
olhares de terceiros. No adultério estão envolvidas oito violações do código
moral de Deus.
O Amor de Deus
Henrique Drummond diz que o amor é a coisa maior do mundo. E do nosso ponto
de vista o amor é a coisa maior em Deus. Sem amor Sua justiça nos condenaria;
Sua santidade nos afastaria de Sua presença e Seu poder nos destruiria. O amor é
a única esperança dos pecadores e nossa maior preocupação deve ser a descoberta
do amor de Deus para conosco.
Quanto à Sua natureza moral, diz-se que Deus é duas coisas: luz e amor. "Deus
é luz". 1 João 1:5. Nas Escrituras as trevas simbolizam o pecado e a ignorância,
e a "luz" é símbolo de santidade e de entendimento. "Deus é amor". 1 João 4:8.
Luz e amor são perfeições que se equilibram na Sua natureza. Sendo que Deus é
luz, Seu amor não é fraqueza de boa índole nem indulgência de boa natureza.
Porque Deus é luz, Seu amor é um amor santo, e não um simples sentimento. O amor
de Deus nunca entra em conflito com Sua santidade. Desde que Ele é luz, nunca o
pecado de Seu povo é desculpado, "Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a
qualquer que recebe por filho". Hebreus 12:6.
O amor de Deus pode ser definido como um princípio eterno de Sua natureza
pelo qual Ele é movido a conferir bênçãos eternas e espirituais. O amor é a
causa que move todos os Seus atos de misericórdia e graça. O amor de Deus é a
prova de que todas as coisas operam para o bem final do Seu povo; ele é a base
de toda a Sua atividade de redenção.
CARATERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS
1. Seu amor é eterno. "Porquanto com amor eterno te amei, por isso com
benignidade te atraí". Jeremias 31:3. Aqui o segredo da atração do pecador a
Deus é explicado. Ele atrai porque Ele ama. "Bem-aventurado aquele a quem
escolhes, e fazes chegar a ti". Salmo 65:4. O amor que nos comprou, também nos
procurou, e trouxe-nos a um lugar de segurança, até mesmo ao Propiciatório...
Jesus Cristo. Nunca houve tempo quando Deus não amasse Seu povo, e nunca haverá
tal dia. Ele nos amou tanto antes de sermos salvos quanto após sermos salvos,
"em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". Romanos 5:8.
2. Deus é imutável. Deus não muda nem pode haver mudança em Seu amor. "Como
havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim". João 13:1. O amor
de Deus por Seu povo não teve princípio e, bendito seja Seu nome, ele jamais
terá fim. É como o próprio Deus, de eternidade a eternidade. O argumento
principal de Paulo pela segurança do salvo é que nada pode nos separar do amor
de Deus... nada na sepultura do passado, nada nos perigos do presente nem nada
no ventre do futuro. O amor de Deus não é sujeito a mudança.
O amor de Deus não varia, nem conhece final; donde corre, sempre corria, do
trono manancial.
3. O amor de Deus é soberano. Isto é auto-evidente. Deus é soberano,
consultando Seu próprio prazer majestoso, e operando todas as coisas conforme o
conselho de Sua vontade. Portanto, segue-se que Seu amor é soberano. Ele, por Si
mesmo, escolhe os objetos de Seu amor. Se ama a Jacó e odeia a Esaú, quem O
critica? Se ama o pecador caído e odeia o anjo caído, quem interrogará o Seu
direito de agir de tal maneira? Se é verdade que Ele "compadece-se de quem quer,
e endurece a quem quer". Romanos 9:18. "Quem és tu, que a Deus replicas"?
Romanos 9:20.
Nada há no pecador que faça Deus amá-lo; ninguém pode reivindicar o direito
do amor divino; Seu amor é soberano e de graça. O que existia no pecador que
atraísse o coração de Deus? Absolutamente nada! A verdade é que tudo merecia Sua
ira; tudo pelo que talvez me odiasse. O único motivo de Sua atração por nós foi
Seu querer, Seu desejo.
4. O amor de Deus é eficaz. Isto é óbvio, pois é o amor do Todo-Poderoso.
Grande é o significado de ser amado por Deus. Muitas vezes somos amados pelos
que não podem nos ajudar. Eles não têm a capacidade de fazerem por nós o que
desejariam fazer. Tal amor é insuficiente pela falta de poder para torná-lo
eficaz. Dario amava a Daniel, mas não tinha o poder para salva-lo. Mas nós somos
amados pelo Todo-Poderoso, a quem nada é difícil. Os objetos do amor de Deus são
eternamente seguros. Aquele que se assegura do amor de Deus, assegura-se também
duma morada celestial.
A pergunta fundamental é esta: Como posso saber se Deus me ama? Como posso
estar certo de que tudo opera para o meu bem? A resposta: Certifique-se de que
ama a Deus. Meu amor por Deus evidencia o Seu amor por mim. "Nós o amamos a ele
porque ele nos amou primeiro". 1 João 4:19. Seu amor em nós criou nosso amor por
Ele. "O amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus".
João 4:7.
MANIFESTAÇÕES DO AMOR DE DEUS
Deus é amor e Ele manifesta o que Ele é. Não existem atributos divinos vãos
em Deus. Não há tal coisa como amor secreto. O amor se mostra exteriormente,
quer seja de Deus, quer seja do homem. O amor é um princípio ativo e vivo da
vida.
1. O amor de Deus pelo pecador manifestou-se na dádiva de Seu Filho. O amor
doa. O amor dá de que tem de melhor. Deus amou de tal maneira que deu Seu Filho
unigênito. Cristo amou à igreja de tal maneira que deu-Se a Si mesmo por ela.
Efésios 5:25 . O Bom Pastor dá a Sua vida pelas Suas ovelhas. João 10:11. Como
um judeu típico, Nicodemos pensava que Deus amava somente aos judeus, mas nosso
Senhor lhe disse que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê (judeu ou gentio) não pereça, mas
tenha a vida eterna. Até serem ensinados de outra maneira, os próprios apóstolos
de Cristo pensavam que o rebanho estava entre os judeus, mas o Senhor os
corrigiu dizendo: "E dou minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas
que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a
minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor". João 10:15-16. As ovelhas para os
judeus estavam num rebanho, uma circunscrição cerimonial que os distinguia dos
gentios. As ovelhas para os gentios não tinham sido sujeitas às leis
cerimoniais. Ao salvar as ovelhas entre os judeus, Cristo as tirou do rebanho
(judaísmo), e as fez um com as ovelhas entre os gentios que ouviram Sua voz,
havendo assim somente um rebanho e um Pastor. Todo o povo de Deus é um em
Cristo, pois, "não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não macho nem
fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". Gálatas 3:28. Isto não ensina
que não existe esferas diferentes no serviço de Deus, mas antes que todos são
salvos por uma salvação comum.
2. O amor de Deus é manifesto no novo nascimento. Por natureza somos filhos
da ira; mas por um nascimento sobrenatural nos tornamos filhos de Deus. "Não são
os filhos da carne que são filhos de Deus". Romanos 9:8. João diz: "Vede quão
grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus". 1
João 3:1. Não somos apenas chamado filhos, mas somos feito filhos de Deus pelo
novo nascimento. Somos filhos dum chamado divino: o chamado eficaz que vem com o
novo nascimento.
3. O amor de Deus é manifesto na disciplina. A disciplina é uma expressão e
prova de amor. "Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que
recebe por filho". Hebreus 12:6. Aqui está a prova de que nenhum
filho de Deus é perfeito. Todos precisam de açoite. A palavra corrigir
significa; treinar um filho, criá-lo, e a palavra açoitar significa surrar. Os
filhos necessitam de treino e açoites, e o amor de Deus nos dará o que
necessitamos. A correção vem da mão amorosa dum Pai sábio: a condenação vem dos
lábios retos dum Juiz santo e justo. Quando os santos são confrontados por causa
do pecado, eles são corrigidos por um Senhor para não serem depois condenados
com o mundo. 1 Coríntios 11:32. A correção não é prazerosa, mas é proveitosa;
ela multiplica os frutos de retidão e nos faz participar da Sua santidade.
Hebreus 12:10-11.
VÁRIOS ASPECTOS DO AMOR DE DEUS
Alguns teólogos falam de vários tipos de amor divino, mas preferimos pensar
de um princípio divino com várias emoções, de acordo com o objeto que há de
receber Seu amor. Apreciamos o que Dr. Kerfoot tem a dizer sobre este assunto:
"Se o objeto do amor é amável, então a emoção de amor é complacência. Se o
objeto precisa de bondade ou beneficência, a emoção é benevolência. Se o objeto
encontra-se em estado de angústia, a emoção é de compaixão ou piedade, etc. Do
mesmo modo que o princípio fundamental do fogo é o mesmo seja qual for a matéria
consumida, assim o amor divino sempre se baseia no mesmo princípio".
1. Quando o amor de Deus atua sobre Si mesmo ou sobre criaturas inocentes,
este é um amor de complacência. É este o aspecto de Seu amor para com Seu Filho
em quem Se compraz, e em quem sempre se deleita. Seu amor pelos anjos é do mesmo
tipo, um amor de complacência e deleite.
2. Quando o amor de Deus é para com o pecador, como objeto que precisa de
misericórdia, então é manifesto em forma de piedade e compaixão. Os santos eram
por natureza filhos da ira, mas Deus que é rico em misericórdia, por causa de
Seu amor para conosco, nos vivificou juntamente com Cristo. Efésios 2:3-5. Em
misericórdia Ele desperta o pecador morto para a vida, e esta maravilhosa
misericórdia é resultante de Seu grande amor. O grande amor pelos pecadores
resulta em misericórdia e graça abundante. Uma prostituta suja, embriagada que
enchia o ar com gritos e palavras obscenas, era arrastada pela rua por dois
policiais. De repente uma linda senhorita bem vestida saiu e a beijou. Num
momento de lúcido espanto, a vil criatura perguntou estupefata: "Por que me
beijou?" "Por amor", respondeu a jovem. Será tal exemplo de amor uma surpresa?
Então lembre-se que a distância moral entre Deus e o pecador é muito além desta;
mas Ele ainda curva-Se para dar o beijo da reconciliação.
Que grande amigo é meu Jesus. Tão santo, bom e terno! Sem outro igual, é o
Seu poder e o seu amor supremo. Para esta ovelha sem vigor, olhou com simpatia;
e sua tão bondosa mão, serviu-me então de guia.
Autor: C. D. Cole
Autor: C. D. Cole
17 setembro 2012
Perdão e Casamento
Perdão e Casamento
Deus criou o relacionamento conjugal
- Uma relação única na experiência humana - Não há nenhum outro relacionamento tão íntimo e gratificante.
- O casamento nos obriga a viver com outra pessoa na mais íntima união conhecida pela humanidade.
- Essa intimidade pode ser intimidante. Somos obrigados a revelar o nosso verdadeiro eu, muitas vezes com medo de sermos rejeitados.
- Uma vez que vencemos o medo da transparência, descobrimos que não existe relação mais maravilhosa e prazerosa.
- Nessa união divina, temos a oportunidade de perdoar e amar como Deus nos ama.
1. Perdoar é uma escolha!
- O perdão é maior prova de amor no casamento.
- O perdão dá oportunidade ao outro de ser hoje quem não era ontem.
- Perdoar liberta tanto o ofensor quanto o ofendido.
Você se lembra da história da prostituta arrependida que banhava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos (Lucas 7.36-50)? Depois que ela realizou esse ato de respeito e amor, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro a um mesmo credor. Um devia 500 denários, e o outro apenas 50. A história revela muita coisa.
- A dívida do primeiro era enorme, impagável, não havia nenhuma possibilidade dele quitar a dívida.
- O único meio de o devedor ser livre da dívida, era receber o perdão do credor. O credor, graciosamente, tinha que cancelar a dívida.
Ao contar a história, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual dos homens será mais agradecido ao credor?" A resposta é óbvia - aquele que foi perdoado da maior quantia. Perdão gera o amor na sua forma mais plena. Quem muito é perdoado, muito ama.
2. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (Mateus 18.19-21).
- Perdão generoso, ainda que ajam faltas reincidentes, gera amor profundo e duradouro.
- Perdoar “setenta vezes sete” significa perdoar sempre.
- No casamento, determinadas infrações serão repetitivas - conte com isso!
- Alguns casam com uma lista pronta das coisas que seu cônjuge tem que fazer ou não fazer. As exigências podem levar o outro à borda da insanidade.
- Cada pessoa tem seus hábitos, alguns irritantes, que mesmo depois de casados, são persistentes, não importa o que o outro diga ou faça!
- Perdoar é essencial para o crescimento, amadurecimento e mudança do relacionamento.
3. Não contabilize erros, perdoe imediatamente (Efésios 4.26,27).
Todo casal deveria ter Efésios 4.26 gravado numa placa bem visível acima da cama: "Não deixe o sol se por, enquanto você ainda está zangado." Ou parafraseando: "Perdoe ou perca o sono!" A mensagem é clara - não durma até esclarecer tudo o que tem prejudicado o seu relacionamento durante o dia. O fluxo de adrenalina que alimenta a raiva os manterá acordado.
Quem adia ou deixa o perdão:
- Permite que o desejo de perdoar acabe.
- Permite que o coração endureça e permaneça fechado.
- Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação.
- Permite que interferências negativas.
- Permite a ação do diabo.
Quem não conversa e perdoa rapidamente - especialmente antes de o dia terminar faz dívidas enormes e em longo prazo. Ou você paga suas contas ou as faz em curto prazo ou pagará um juros altíssimo pela sua teimosia.
- Não permite os avanços do outro.
- A sua relutância acaba por incomodar o seu cônjuge que também se recusa a perguntar o que está acontecendo.
- O outro simplesmente se vira e dorme.
- Você não entende como o outro não se dá conta do que fez e fica mais zangado.
- A calma e “cara de pau” do outro é irritante.
- Você luta para conseguir dormir. Sua raiva cresce cada vez que você ouve o ronco.
- No dia seguinte você acorda sentindo-se mal. A raiva não resolvida torna-se um ponto de apoio para o grande destruidor das famílias.
- Ao deixar de lidar com as ofensas, você deixa de agir sobre um princípio divino para agir sobre um princípio satânico.
4. O perdão sara, fortalece, e amadurece a união conjugal!
- O casamento é diferente de qualquer outro relacionamento.
- Só no casamento podemos ser forjados em uma emocional e espiritual união física.
- Falta de perdão interrompe essa unidade em todos os níveis
- Falta de perdão perturba a unidade emocional.
- Pior de tudo, rompe sua unidade espiritual.
- Vocês vão parar de ler a Bíblia e orar juntos, ou praticarão as devoções como hipócritas, fingindo estar tudo bem - quando não está!
- Jesus advertiu-nos para não oferecer oferta no altar, quando houver algo entre nós (Mateus 5.23-24).
- Paulo nos instrui a examinar a nós mesmos antes de celebrar a ceia do Senhor (I Coríntios 11.27-29).
- Esse autoexame inclui os relacionamentos horizontais em especial a relação do casamento.
- Se seu casamento está em desordem, a sua capacidade de desenvolver-se espiritualmente está em perigo.
- Leia Pedro 3:1-7. O que Pedro 3.7 afirma?
- Quando o casal não se compreende e obedece a Palavra, suas orações são impedidas.
- A unidade do casamento depende de cada parceiro. Eles perdoam continuamente para restabelecer a sua relação única.
- O ato de perdoar faz o casal experimentar a graça de Deus enquanto dá um ao outro o que Deus tem graciosamente dado a cada um.
- Perdoar é a única maneira de manter a saúde e a unidade da relação.
5. Aprendendo a se apaixonar de novo – a arte de manter um bom casamento!
- Quando você se casou sua primeira emoção falou mais alto.
- Tudo culminou com uma lua de mel maravilhosa.
- Romance, paixão, celebração e prazer.
- Você estava certo de que nada poderia ficar entre você e seu cônjuge.
- O romance manteve as suas emoções alteradas e o amor superou os desentendimentos, a raiva, e a dor.
- Ora, se a paixão e romance eram mais fortes do que as dificuldades.
Está claro o que precisamos fazer?
- Mantenha acesa a chama do amor. O desejo de amar deve ser mais forte do que qualquer desentendimento.
- Aprenda a perdoar e buscar a cura emocional.
- Cuidado para que expectativas irreais do casamento o façam vulnerável.
- Não espere o romance continue como se fosse uma febre - a paixão existe - mas ela vem e vai.
- Quem não é capaz de perdoar e renovar o amor fará com que o casamento torne-se emocionalmente falido, emocionalmente morto.
- A maioria dos casamentos pode sobreviver a uma grande dose de estresse externo, mas poucos casamentos sobrevivem à morte emocional.
- Perdão, reconciliação e luta pela unidade são essenciais para a manutenção de um relacionamento emocional saudável.
6. Confrontar-se com cuidado e carinho.
- Casamento exige uma relação de responsabilidade diante de Deus e do homem.
- O desejo de enfrentar um ao outro pode ser a nossa primeira linha de defesa, mas além de nos afastar um do outro, nos afastará de Deus.
- Quando um dos cônjuges nota que o outro está negligenciando as disciplinas espirituais deve motivar a mudança com delicadeza e doçura.
- Mas nunca use Deus e a Bíblia como uma marreta.
- A impaciência e a o “pavio curto” são sinais que a vida espiritual está ficando em segundo plano.
- Confronte com sensibilidade e sabedoria (Salmos 51.17, 34.18, Tiago 4.6-10).
- Não evite a confrontação quando alguma coisa que vai mal precisa ser abordada (Hebreus 3.9-13).
- Quem ama não permanece em silêncio quando o outro vive um padrão autodestrutivo ou prejudicial a sua família, ou a causa de Cristo.
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7. A reconciliação é OBRIGATÓRIA!
- O perdão é necessário em todos os nossos relacionamentos - mas o confronto e reconciliação dependem das circunstâncias e do agir do Espírito Santo.
- O casamento é a exceção. Deus ordenou a unidade do relacionamento conjugal. Ele exige que os maridos e as esposas não apenas perdoem uns aos outros, mas também tomem todas as medidas necessárias para assegurar a reconciliação!
- Em muitos relacionamentos, pode haver uma lacuna entre o perdão e a reconciliação.
- Pode haver intervalos naturais de separação. São lacunas do tempo que nos proporcionam a oportunidade de colocar nossas emoções sob controle e gastar tempo meditando sobre o assunto para receber o toque do Espírito Santo que nos levará em direção à reconciliação.
- No casamento há exigências diferentes!
- O casamento envolve viver juntos para sempre.
- I Coríntios 7.1-5 nos ensina a viver juntos e partilhar unidade física juntos em uma base regular para evitar a tentação, só abstendo-se de união por curtos períodos de tempo e apenas para o jejum e oração; e assim mesmo se os cônjuges estão de acordo.
- O casamento não é um relacionamento casual.
- Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que haja paz entre nós (I Pedro 3.11).
- É preciso cultivar uma relação que reflita o tipo de inquebrável, união de amor que existe entre Cristo e Sua Igreja (Efésios 5.30-32).
- No casamento, a reconciliação significa estar continuamente empenhado em proximidade, união e parceria divina.
- Haverá ocasiões quando você precisa de espaço para lidar com conflitos interiores - mas, apenas o tempo suficiente para a questão ser resolvida.
- Deus ordena que os casados se reconciliem - Faça o que for preciso para que o seu casamento se mantenha forte e saudável.
- Siga a sua verdade - não as SUAS emoções!
8. PERDÃO - Um modelo para os seus filhos.
- Seus filhos vão conviver com um mundo hostil. Relacionar-se é dolorido. Se eles não aprenderem a perdoar terão dificuldades irremediáveis.
- Um dos melhores presentes que você pode dar aos seus filhos é o espírito perdoador que você exemplifica e ensina.
- O casamento nos dá oportunidades diárias para incentivar e exemplificar perdão.
- Use a rivalidade entre irmãos para ajudá-los o que não significa manter um registro dos erros cometidos.
- Exija que eles peçam e recebam perdão.
- Podem fazê-lo de má vontade, mas aprenderão o que fazer em situações de conflito.
Conclusões:
- Aplicar essas verdades no meio das escaramuças das crianças é essencial, porém seu impacto é quase nada diante do seu exemplo como casal.
- Seus filhos precisam ver que vocês se amam o suficiente para perdoar sempre.
- Ao perdoar, seus filhos terão confiança e segurança para confessar erros e perdoar.
- A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma ancora estável para o seu lar.
- Perdão e reconciliação são testados ao máximo entre marido e mulher.
- Confronto terá de ser abordado com o máximo cuidado.
- Não faça questão de estar certo, é a reconciliação que deve ser buscada e alcançada em sua totalidade.
- Faça o que a Bíblia diz! Confie em Deus e você vai vê-lo trabalhar.
Silmar Coelho
Timóteo, um líder digno de ser imitado
Timóteo,
um líder digno de ser imitado
Timóteo foi um dos líderes mais
destacado da igreja primitiva. Não que fosse forte em todas as áreas. Ele era
jovem, tímido e doente, mas foi cooperador de Paulo e o continuador de sua
obra. A esse jovem líder, o apóstolo Paulo escreveu duas de suas epistolas. Sua
mãe
era judia e seu pai grego (At 6.1).
Timóteo tinha bom testemunho em sua
cidade e também fora de seu domicilio (At 16.2).
Timóteo foi educado à luz das
Escrituras desde sua infância (2Tm 3. 14,15). Tanto sua avó Loide, como sua mãe
Eunice eram mulheres comprometidas com Deus e com elas
Timóteo aprendeu a ter fé sem
fingimento desde a sua juventude (2 Tm 1.5).
MusEm Filipenses capítulo 2. 19 a 24, o apóstolo Paulo nos
fala de algumas características desse importante líder espiritual.
Vejamos quais são
essas marcas:
1. Timóteo, um líder que cuida dos interesses do povo. O
líder é um servo. Ele não visa seus próprios interesses, mas cuida dos
interesses do povo de Deus. Timóteo não
cuidava dos interesses do povo para alcançar com isso algum favor pessoal. Ele
não usava as pessoas. Sua relação com as pessoas não era utilitarista. O
apóstolo Paulo diz: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que
sinceramente cuide dos vossos interesses” (Fp 2.20). Jesus foi o maior de todos
os líderes e ele disse que não veio para ser servido, mas para servir. Quando
seus discípulos disputavam entre si quem era o maior dentre eles, Jesus tomou a
bacia e a toalha e lavou os pés dos discípulo. Liderança cristã é influência
por meio do serviço abnegado.
2. Timóteo, um líder
de caráter provado. Timóteo era um homem de Deus. Sua vida estava centrada
em Cristo. Ele era comprometido com as Escrituras, fiel a Cristo Jesus e
dedicado à igreja. Timóteo não
buscava glória para si mesmo. Ele não construía monumentos ao seu próprio nome.
Ele buscava na igreja os interesses de Cristo. Paulo denuncia o fato de
existirem na igreja homens que buscavam interesses próprios, porém Timóteo, diferente desses, buscava os
interesses de Cristo. Leiamos o registro do apóstolo: “…pois todos eles buscam
o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” (Fp 2.21).
3. Timóteo, um líder
de caráter provado. Timóteo tinha zelo pela sua vida e também da doutrina.
Ele era um homem consistente na teologia e na conduta. Seu caráter era
provado.O apóstolo escreve: “E conheceis o seu caráter provado…” (Fp 2.22). Timóteo era um homem irrepreensível,
que tinha bom testemunho dentro e fora da igreja. A vida do líder é a vida da
sua liderança. Liderança não é apenas performance, mas sobre tudo, integridade.
John Maxwell definiu liderança como influência. Um líder influencia sempre:
para o bem ou para o mal. A liderança jamais é neutra. Um líder é bênção ou maldição.
Timóteo era uma bênção, pois sua
vida referendava seu ensino.
4. Timóteo, um líder
consagrado à causa do evangelho. Timóteo
não era um líder subserviente a homens. Ele servia ao evangelho. Paulo escreve: “…pois serviu ao evangelho,
junto comigo, como filho ao pai” (Fp 2.22). Ele era servo de Deus, dedicado ao
serviço do evangelho.
Quem serve a Deus não
se submete aos caprichos dos homens.
Quem serve a Deus não
depende de elogios nem teme as criticas.
Quem serve a Deus não
anda atrás de holofotes. Servir a Deus é servir ao evangelho, é colocar a vida
a serviço do reino de Deus na proclamação e ensino do evangelho.
Olhemos então para o testemunho de Timóteo e busquemos
em Deus a direção para a escolha da nossa liderança espiritual.
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